Pacheco, Kassab e Simões, fotos Andressa Anholete/Senado, Wilson Dias/ABr e Luiz Santana/ALMG
O controverso presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, rifou o senador Rodrigo Pacheco, pré-candidato a governador, e abriu as portas para o vice-governador Mateus Simões (Novo). O que disse o dono do PSD? “Rodrigo é uma pessoa muito bem preparada, mas o sonho legítimo dele é ir para o Supremo Tribunal Federal, e o ministro Luís Roberto Barroso voltou a falar em deixar a Corte. Por isso, eu também não desprezo o Mateus como um bom nome”, admitiu Kassab em entrevista a O Globo.
A fala de Kassab deu ruim e são esperadas, para hoje, reações nervosas a essa posição, que, praticamente, deprecia, ou descarta, a pré-candidatura de Pacheco ao Governo de Minas. Simões é pré-candidato assumido e, há mais de um ano, abriu negociações com o PSD, convencido de que Pacheco será candidato e que o próprio partido não lhe oferece competitividade. O Novo não tem fundo partidário robusto para uma campanha estadual, nem tempo de TV e rádio no horário gratuito eleitoral.
Há informações de que o assunto estaria superado e que o Novo não concorda com a estratégia de Simões. Outros defendem até que Zema não se desincompatibilize (renuncie) do cargo para que Simões assuma o comando do governo no ano que vem.
Também existem indefinições nacionais que, não há dúvidas, irão impactar o cenário estadual. Kassab comanda o PSD no país e em todos os estados, já que os diretórios regionais são provisórios. Por outro lado, dependendo do rumo nacional, Kassab poderá liberar os estados. Nesse caso, as lideranças de Pacheco e do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) poderão prevalecer.
Para o presidente estadual do PSD, Cassio Soares, se Pacheco for candidato a governador, não será pelo seu partido. “Estamos distantes do campo político que Pacheco milita. Ele está próximo do presidente Lula, mas nós estamos distantes disso”, admitiu Cássio, no Entrevista Coletiva, da Band Minas, reafirmando que a bancada de 11 deputados do partido está alinhada com o governo Zema e é simpática à futura candidatura de Simões a governador. Deputado estadual, Cássio deve se candidatar a deputado federal em 2026. Sua região, o Sudoeste mineiro, é antipetista. Por outro lado, os prefeitos que o apoiam “adoram” Pacheco.
A admiração dos prefeitos do sudoeste mineiro e de outras regiões por Rodrigo Pacheco tem relação direta com o apoio do senador às gestões municipais na liberação de emendas parlamentares. Segundo avaliação geral, Pacheco foi o parlamentar que mais direcionou emendas para os municípios mineiros durante os quatro anos em que comandou o Senado e o Congresso Nacional (2021/2025).
Diante disso, se for candidato, Pacheco poderá mudar de partido já que o PSD mineiro ficou governista, a favor de Zema/Simões. A opção dele seria o União Brasil, partido de seu principal aliado e atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
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