Após a primeira movimentação como pré-candidato a governador, neste mês, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), está sendo cobrado a profissionalizar a pré-campanha. A avaliação de aliados de fora e de dentro é de que não ele pode sair por aí sem saber o que falar e como.
No primeiro momento, Kalil cedeu aos apelos e decidiu contratar um marqueteiro, mas o quer fazer de seu jeito informal e improvisado. Não dá por exemplo para misturar coisas da administração pública com as coisas de campanha nem recorrer a intermediários.
Hoje, ele está seguindo os passos de seu secretário de Governo, Adalclever Lopes (MDB), que concentra a articulação política da qual entende muito e a comunicação da qual não conhece nada. Pode-se dizer que ele entende de política, embora o estrago na base parlamentar atual de Kalil, na Câmara de BH, testemunhe contrariamente. Mas o problema de Kalil é mais de comunicação, de ficar conhecido no interior, onde a maioria ainda não sabe quem ele é e o que fez e faz.
Os aliados do prefeito consideram que não dá pra brincar porque o outro lado, no caso o governador Romeu Zema (Novo), está mais organizado. Ele falou em mudança de partido e conseguiu enquadrar o seu próprio, o Novo, que lhe deu o direito de falar em fazer (talvez, não faça) alianças partidárias. Ao contrário de Kalil, o problema de Zema é político. Até porque, não dá para fazer uma campanha dessa, no atual contexto, apenas com as redes sociais. Será necessário tempo maior de televisão e rádio, o que só coligações partidárias oficiais podem garantir.
Zema já tem até marqueteiro, e ainda zomba de muita gente, dizendo que o assessor não tem cargo no governo e que trabalha de graça. Deve ser o tempo livre que lhe concede o robusto contrato com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Alimentadas por dinheiro público, essas federações têm um extraordinário fundo de comunicação, mas não o gastam, por exemplo, para incentivar mais a segurança no trabalho.
Como está no poder, e pretende continuar, Zema tem muitos amigos que poderão ajudá-lo, como dizem por aí, de maneira voluntária até para não manchar a imagem do Novo. Favorecido pelo aumento da arrecadação estadual, o governador vai fazendo sua parte, pagando dívidas com funcionalismo, prefeitos e o Tribunal de Justiça. Mas já avisou, na Secretaria da Fazenda, que não irá pagar quem tiver com ação judicial.
LEIA MAIS: Pesquisas que preocupam pré-candidaturas de Zema e Kalil para 2022
A Capital World Investors (CWI), administradora norte-americana de ativos, encolheu a participação na Equatorial S.A,…
A socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), mais uma vez, desfila de fogo amigo contra…
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), nos 60 dias que lhe restam de…
O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração…
Dono do Grupo MRV (construtora), do Banco Inter e de empresas de comunicação, o empreiteiro…
A montadora brasileira Embraer S.A. refez sua projeção de entrega de aeronaves para este exercício.…
Ver Comentários
Votar em Kalil é assinar o atestado de burrice!
Zema novamente. Kalil que vá administrar o atletico