Kalil e Medioli deverão caminhar separados nas próximas eleições, fotos PBH e reprodução do Facebook Medioli
Pré-candidato a governador, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), começa em setembro série de viagens pelo interior mineiro, para superar o desconhecimento. Convencido de que esse é um de seus desafios, vai buscar visibilidade. Para isso, aguarda a melhora dos indicadores da pandemia do coronavírus para justificar o deslocamento.
Terá ainda que adaptar o discurso indomado para não melindrar eventuais aliados do interior. Os prefeitos são lideranças influentes em suas regiões, onde a política é ainda muito tradicional. Eles não estão acostumados ao estilo desbocado, às vezes, agressivo, que Kalil traz consigo desde as trombadas e confrontos do mundo do futebol, onde se projetou. Ou seja, não pode morrer pela boca.
No campo político, o prefeito não recorre mais ao “chega de político” da primeira campanha em 2016. Ao contrário, na reeleição em 2020, fez aliança com mais de 10 partidos e está buscando fortalecer essas alianças para chegar forte no ano que vem.
Se o adversário dele, o governador Romeu Zema (Novo), dispensar as alianças e continuar brigando com deputados, os políticos encontrarão abrigo no novo estilo Kalil. Diferentemente de Zema, seu partido não tem problemas com o financiamento público e irá usar todos os recursos disponíveis para bancar sua campanha.
A saída do prefeito de Betim, Vittorio Medioli, do PSD, partido do até então aliado, pode representar perda política para a futura candidatura de Kalil em 2022. Medioli trocou de legenda novamente desde que foi eleito pela primeira vez em 2016. Junto com Kalil, estava no PHS; depois, ambos migraram para o PDS na reeleição. Agora, o prefeito de Betim sai sozinho.
Na primeira campanha, ele foi mais do que aliado político de Kalil e o ajudou a resolver problemas de financiamento e da prestação de contas da campanha. Como Kalil, também sonha ser governador de Minas. Agora, fora do partido do prefeito de BH, está disponível para outros projetos e alianças.
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Sem novidade! cada um querendo sua fatia.
Esse sujeito asqueroso nunca vai ser Governador de MG, BH está largada as traças, cidade parada, não tem obras, trÂnsito cada dia pior, violência e sujeria, e este imbecil quer passear no interior, só vota nele quem é muito burro.
E o governo de Minas fez o quê? Estradas? Não. Hospitais,? Não. Educação? Não. Zema é um empresário, mas setor público requer coração, energia, disposição e isso o kalil tem de sobra.
Só imbecil que vota no kalil