Posse, na segunda (10/03) da ministra Gleisi Hoffmann. Dois dias depois, dentro do Planalto, o presidente Lula se refere a ela em tom machista – Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O Governo Lula 3 reflete bem mais a marca das trapalhadas do Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Neste retorno, o dirigente petista foi um desastre para a diplomacia já na primeira viagem importante ao exterior.
Naquele itinerário, voou para um beija-mão para o ditador da China, Xi Jinping. De quebra, lambeu botas do tirano da Rússia, Vladimir Putin, ao inocentá-lo da invasão e guerra na Ucrânia.
Teve split. A intromissão na geopolítica do Oriente Médio resultou em ruptura com Israel. Lula, obediente à ideologia dos radicais do Partido dos Trabalhadores, defendeu o grupo terrorista Hamas.
Até hoje não consegue consertar essas trapalhadas do Lula 3.
Ao se voltar para o continente, fez de conta que iria ajudar o povo da Venezuela a recuperar a democracia. No entanto, mais uma vez, apenas se curvava às alas radicais do PT. Era José Dirceu (PT-SP) sinalizando o retorno ao comando do partido.
Dirceu governou a cabeça do Lula no primeiro governo dele, 2003-2006.
Nos limites internos das fronteiras do Brasil, tentou emplacar ufanismos. Principalmente em 2024, ano eleitoral. E pegou pesado na ações de ajuda a atingidos pela tragédia das cheias, há um ano, no Rio Grande do Sul.
Entre as ações, anunciou a importação de milhares de toneladas de arroz, que seria empacotado em verde-de-amarelo e despachado para os supermercados. Todavia, as estatísticas de safras do grão (mais 90% colhidos) da Conab e IBGE (do Governo) mostravam que o abastecimento nacional não seria prejudicado.
O cereal gringo, fantasiado de arroz do Lula, então, foi barrado em palanques dos candidatos a prefeito apoiados pelo Planalto.
E veio o maior evento político-econômico internacional, neste século, no Brasil: Cúpula G20, no Rio. Ou seja, reunião dos representantes de governos das maiores economias do mundo. Faltou Putin, que tem ordem de prisão internacional em países democráticos.
Foi a vez da mulher do Lula, a socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), a Janja. Ela subiu num palco, para xingar o maior bilionário do mundo, Elon Musk.
Musk estava indicado (e assumiu) como secretário do Governo de Donald Trump, dos Estados Unidos. De quebra, fazer dancinha para o mundo. Ao vivo.
Janja, a mosca na sopa (2026) do Lula
Para tentar melhorar a imagem do governo ruim que faz, Lula afundou mais e mais em rejeição popular.
O petista escalou seu marqueteiro de campanha, o baiano Sidônio Palmeira. Este, então, assumiu a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom). Seu compromisso é criar receitas e executar as alquimias para todos os males do Governo Lula 3.
Mas, Janja conflita com o bruxo dos votos. Ela continua buzinando no ouvido do marido, que segue os conselhos do café no Alvorada.
Lula cobre a democracia com lençol para amante
O marido de Janja, portanto, não segura a língua. Ele continua em suas trombadas de cunho popular, recheada por discursos raivosos diários. Vício dos tempos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Entretanto, comete deslizes e a culpa, acredita-se, não cabe à mulher. Ontem (12/03), por exemplo, em cerimônia interna, mais um. De olho na ministra da Secretaria das Relações Institucionais, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-RJ), deu corda a discurso machista.
Não ficou muito longe de mesma linha usada nos tempos do cerco da Operação Lava Jato, na qual foi condenado por corrupção.
Mas, antes de seguir para cela da PF, em Curitiba (PR), no desespero, pergunta pelas petistas do “grelo duro”. A conversa vazou em 17/03/2016.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), quando deputado, ofendeu (2014) em mesma linha a colega Maria do Rosário (PT-RS). O processo se arrastou e foi arquivado (2023) pela Justiça do Distrito Federal. Dias atrás, nova recaída contra as mulheres do PT, tratadas como “feias e …”.
Lula, portanto, iluminou a estupidez de Bolsonaro, a do machismo do brasileiro.
Na semana passada, Hoffmann rebateu o ex-presidente, pelas ofensas às mulheres do partido. Ou seja, mal podia imaginar que, dois dias após a posse, seria vítima. E do chefe.
O título de um dos maiores sucessos do cantor espanhol embala bem Lula e Janja: “As vezes tu, as vezes eu”.
A pergunta é: até quando o marqueteiro Sidônio, o ‘salvador’ da imagem de Lula, que também deu cabeçadas na chegada, se manterá dentro do Planalto?
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