Deputados tentam aprovar texto da anistia para os acusados de golpismo, foto Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
A regra é clara, mais do que isso, a Constituição Federal é; fazer aquilo não pode, ou seja, aprovar a anistia bolsonarista só pelo Congresso Nacional não será possível. Mas o desconhecimento da realidade e das regras estimula aqueles que não aceitam limites e agem para desacreditar a ordem democrática.
O Congresso Nacional, por maioria simples, poderá aprovar os termos da anistia desconhecendo seus alcances e os limites da lei. Por exemplo, ela não pode perdoar quem tentou abolir, de forma violenta, o Estado Democrático de Direito e dar golpe de Estado. São cláusulas pétreas e, como tal, um projeto de lei não pode simplesmente limpar a ficha do infrator.
Hoje, o mínimo necessário para aprovação da anistia pelos parlamentares seria 257 votos. Além desses, será necessário receber o voto presidencial, que, não há dúvida, será contra, transformando-o em veto. Para derrubar o veto presidencial, o quórum sobe, sendo necessários 319 votos. Aí, o quadro se complica para os defensores do golpista.
Boa parte do Centrão está reforçando a votação pela aprovação da anistia, mas já fizeram chegar ao governo federal que, como o voto sobre o veto é secreto, será mais fácil votar contra.
Ainda assim, se passar por esses testes de quórum e estratégias políticas, a proposta terá que passar pelo crivo do Supremo Tribunal Federal (STF). Até porque ferir cláusula pétrea é inegociável perante a Carta Magna. Tudo somado, Lula e o STF ficarão contra sob o amparo da maioria da população, que, consultada, 60% disseram não. A avaliação sobre o futuro da anistia foi feita pelos interlocutores do ministro Flávio Dino, do STF, que, na sexta (5), palestrou no Tribunal de Contas de Minas.
Ainda na sexta (5), o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou, em entrevista, que as Forças Armadas irão cumprir o veredito da Justiça sobre a trama golpista. A declaração do ministro foi feita após reunião entre os comandantes da Marinha, Aeronáutica e Exército com o presidente Lula, em Brasília. “O lema das Forças Armadas é respeitar a decisão da Justiça”, afiançou ele.
Em maio de 2023, o STF anulou o decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro que havia concedido indulto individual ao ex-deputado Daniel Silveira. O ex-parlamentar havia sido condenado a oito anos e nove meses de reclusão em razão de manifestações contra o Estado Democrático de Direito. Por maioria, o colegiado acompanhou o voto da então presidente do Supremo, ministra Rosa Weber (relatora). Segundo ela, o entendimento prevalecente no STF é que, embora o indulto individual, ou graça, seja um ato político privativo do presidente da República, é possível que o Judiciário verifique se sua concessão está de acordo ou não com as normas constitucionais. Silveira, amigo do rei, ficou preso.
Quando foi aprovada pelo Congresso Nacional, em 77, a anistia teve iniciativa e sanção, em 79, do último presidente ditador, João Figueiredo. Seu legado e DNA estão sendo, hoje, revividos pelo neto Paulo Renato, que, dos Estados Unidos, conspira contra a democracia brasileira.
O ministro Flávio Dino disse, ao analisar os efeitos entre o direito e a tecnologia, que as práticas abusivas não estão apenas nesse fenômeno mundial do extremismo ou do ódio. “Vivemos um quadro histórico em que o ódio não só é admitido, como é um bom negócio”, pontuou Dino, citando o exemplo da produção de vídeos com conteúdo falso. “A insensatez não é apenas vigente, ela é valorizada e transformada em dinheiro em favor de quem é insensato. E isso conduz, obviamente, a toda sorte de abusos”, alertou ele durante palestra magna no 16º Congresso Nacional do Ministério Público de Contas, em BH.
A inédita situação é protagonizada pelo prefeito de Nova Lima (Grande BH), João Marcelo Dieguez (Cidadania), 34 anos. Após perder a parceria do governo estadual, ele está fazendo obras em outros dois municípios, além do seu próprio. Junto de Nova Lima, estão sendo beneficiadas as vizinhas Sabará e Belo Horizonte. O governo estadual não deu conta de sua parte e devolveu o dinheiro da prefeitura para o asfaltamento do trecho rodoviário, de 12 km, que liga Nova Lima a Sabará. Com autorização das Câmaras de ambos os municípios, o jovem prefeito municipalizou a rodovia e está investindo R$ 80 milhões nessa obra que é 100% de Nova Lima. Irá investir outros milhões, em parceria com a Prefeitura de BH, para melhorar o trânsito na região (ferradura do BH Shopping).
Já em execução, a primeira obra, que liga Nova Lima a Sabará, além de desembaraçar a mobilidade na região, vai conectar a cidade com a Serra da Piedade (Caeté) e poderá, no futuro, chegar a BH. A segunda obra, em parceria com a capital, vai conectar a MG-030 à BR-356 (sentido Rio de Janeiro), desviando o tráfego do ponto de engarrafamento do BH Shopping.
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), se fez ausente no desfile da comemoração do Dia…
Com o voto da ministra mineira, de Montes Claros (Norte de Minas), Carmen Lúcia, o…
Um dia após a oitava visita do presidente Lula a Minas, em BH, o presidente…
O ministro Luiz Fux, por diversas vezes, aparece como ponto fora da curva no blocão…
Minas lidera o país em número de cooperativas. Hoje, são 800, com crescimento de 21,7%…
O Clube Militar, do Rio de Janeiro, principal reduto no país dos generais de pijama (reserva) do…