Marília espera que seu gesto estimule Pacheco a disputar o governo, fotos Guilherme Bergamini/ALMG e Pedro Gontijo/PR Senado
Houve grande repercussão, de mexer no xadrez político, a manifestação feita pela prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), ao dizer que admite discutir a candidatura dela ao Senado. O que ela declarou: “Isso mexe comigo. Fico feliz de ter o reconhecimento, principalmente, da região metropolitana de Belo Horizonte. Vou a BH e as pessoas me abordam, a população, empresários, fico feliz com o reconhecimento de uma trajetória, de um bom trabalho que a gente realiza. A gente não pode dar as costas para esse apelo que existe nas pessoas, essa alegria das pessoas ao perguntarem se vou para novo desafio. Estou aberta ao debate para discutir o Senado. Isso mexe comigo, estou abalada”, disse na quinta (18), em Brasília, à jornalista Edilene Lopes (Itatiaia), sobre as eleições de 2026.
Na mesma ocasião, Marília voltou a descartar os cargos de governadora ou vice. Segundo ela, não faz sentido trocar o executivo municipal pelo estadual. Um dia após a declaração, a prefeita reuniu-se com um grupo de empresários mineiros, que, apesar de assunto administrativo, incentivaram a candidatura.
“Não posso ficar indiferente à realidade de Minas, que hoje é o berço da direita do país ao mesmo tempo em que é berço das lutas democráticas. Não posso ficar indiferente à minha força política no bloco do centro-esquerda democrática”, justificou.
Três pesquisas recentes (institutos Atlas, Ver e Big Data), apontam o favoritismo de seu nome ao Senado. Em 2º lugar, vem Edésio Ferreira (PL), quando o entrevistado é alertado que esse é o pai do deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Neste ano, haverá duas vagas na disputa ao Senado. Marília ainda espera que seu gesto estimule o senador Rodrigo Pacheco (PSD) a assumir a candidatura a governador.
O escândalo da Operação Rejeito, que desbaratou organização criminosa da mineração em regiões preservadas, deverá comprometer e inviabilizar candidaturas, proporcionais e majoritárias. A investigação avança e há detidos que pretendem fazer delação premiada. Na última quarta (17), quando a ação policial foi deflagrada, o clima era de velório entre alguns deputados estaduais, na Assembleia Legislativa.
Após as expressivas manifestações nesse domingo, em todo o país, a PEC da Blindagem, também chamada da “bandidagem”, não deverá avançar. Apesar de aprovada pela Câmara dos Deputados, em dois turnos, deverá ser barrada no Senado Federal. Muito mais pelas reações negativas em cadeia que provocou entre vários segmentos, especialmente a classe artística. Os senadores não querem associar seus nomes à blindagem a vários escândalos que deverão estourar nos próximos dias. Os deputados federais que apoiaram a PEC deverão pagar o desgaste na próxima campanha eleitoral.
A PEC da Blindagem protege até mesmo quem não tem mandato. Uma emenda de um esperto incluiu os presidentes de partido como beneficiários dos novos privilégios. O mais interessado na aprovação da medida é o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, que tem seu nome envolvido em vários escândalos. Há mais de seis meses, o ministro Nunes Marques está sentado sobre o inquérito do ‘rei do lixo’, e o processo não andou.
No dia 31 de outubro, o ministro Alexandre Moraes, do STF, estará em BH para receber o Colar do Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkmim. Essa é a principal honraria do Tribunal de Contas do Estado na edição especial de comemoração de seus 90 anos. No evento que homenageou 23 personalidades com essa honraria, Moraes não pôde participar por razões de agenda. São esperados também, do lado de fora do Tribunal, os bolsonaristas que irão protestar contra a condenação do ex-presidente Bolsonaro.
No momento que o mundo se debate contra a migração, o prefeito de BH, Álvaro Damião (União), adiantou que irá adotar sistema de controle da migração. A medida será adotada ainda na rodoviária, principal porta de entrada na capital. Se o migrante não apresentar justificativas razoáveis ou sustentáveis para ficar na cidade, será convidado a voltar no mesmo ônibus que o trouxe. Segundo dados da Universidade Federal de Minas Gerais, mais de 14 mil pessoas estão em situação de rua em BH, considerada a terceira com maior número de cidadãos sem casa. A polêmica medida é adotada em grandes metrópoles. Para evitar dificuldades, Damião se antecipou e pediu apoio do sistema de Justiça.
Quando fizer as contas e a conversão da anistia para dosimetria, o relator do projeto, Paulinho do Solidariedade, poderia conhecer o livro “Conta de Chegada: uma análise jusfilosófica do fenômeno da dosimetria da pena”, de autoria do defensor público Fernando Campelo Martelleto, para ter base científica. Conta de Chegada é expressão usada na contabilidade, ganhou prática na área jurídica, quando o julgador arredonda, com base em suas convicções pessoais, o tamanho da punição entre os intervalos da pena mínima e máxima.
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