Nesta semana, os universos da música e da literatura comemoraram a chegada do carioca Francisco Buarque de Holanda, o Chico Buarque, aos 80 anos. Nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1944.
Entre as lidas pelos caminhos da cultura, o compositor esculpiu a marca de compositor e intérprete ímpar, além de brilhante escritor e dramaturgo. Cidadão de pensamento político moderno e influente.
Outro gigante na literatura brasileira, o itabirano Carlos Drummond de Andrade teve algo em comum com o compositor (ver adiante). Drummond (falecido) ainda é o maior poeta nacional. Também afiado (e refinado) nas abordagens da política, servidas com ironia em crônicas do cotidiano publicadas em jornais e, claro, nos livros.
Chico, filho de intelectuais, e Drummond, de fazendeiros, carregam algo em comum. A despeito da vasta obra literária, reconhecimento, prêmios e menções colecionados, os dois intelectuais não vestiram o fardão da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Em ato de protesto, Drummond recusou os convites para ingressar na ABL. Chico, se mantém fiel ao pai, o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, que estava no mesmo barco do poeta de Itabira (MG). Saiba mais: Drummond recusou; quiseram FHC, Merval, Gil, …
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