Levantamento aponta que a maioria dos mineiros reprova a privatização da Cemig e da Copasa. A sondagem foi realizada pelo Instituto MDA, em parceria com a Associação Mineira de Municípios (AMM). De acordo com os dados, 47,7% dos entrevistados são contra a venda da Cemig e outros 36,2% disseram ser favoráveis. Não souberam ou não responderam 16,1%.
Sobre eventual venda da Copasa, a rejeição é um pouco menor, mas dentro da margem de erro: 45,9% dos mineiros são contrários à venda da empresa; 37,4% são favoráveis; 16,7 % não sabem ou não responderam.
Os resultados foram apresentados, nesta quarta (16), pelo presidente da AMM, 1º vice-presidente da CNM e prefeito de Moema, Julvan Lacerda, ao lado diretor-executivo da MDA, Marcelo Souza.
A privatização dessas e de outras estatais integra o Plano de Recuperação Fiscal do governador Romeu Zema (Novo). A primeira empresa alvo da desestatização é a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), a poderosa estatal do nióbio. O pedido foi enviado à Assembleia Legislativa na quarta (9).
A da Copasa e da Cemig ficou para o ano que vem, já que, antes, o governo precisa ter apoio da Assembleia Legislativa para alterar travas na Constituição Mineira. O governo pretende derrubar o referendo popular exigido pelo texto constitucional.
A sondagem foi realizada entre os dias 23 e 27 de setembro de 2019. Foram ouvidas 1.500 pessoas, por telefone, em 227 municípios mineiros de todas as regiões do estado. A margem de erro é de 2,5%.
Esse primeiro estudo faz parte de uma série de pesquisas semestrais contratada pela AMM em uma ação de avaliação de temas do interesse dos gestores dos municípios mineiros.
A pesquisa apontou ainda a aprovação do governador Romeu Zema (Novo) por 54,5% dos pesquisados. Já outros 29,9% o desaprovam; 15,6% não sabem ou não responderam. Em relação ao governo mineiro, 36,5% dos entrevistados avaliaram o governo como ótimo/bom; 39,2% como regular; e 17,8% como ruim/péssimo. 6,5% não sabem ou não responderam.
Com relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro, houve equilíbrio entre aprovação (39,6%) e reprovação (33%). Outros 25,4% o consideram regular. 2,1% não sabem ou não responderam.
Já a popularidade de Bolsonaro divide opiniões. Enquanto 49,5% dos eleitores entrevistados aprovam; 42,7% desaprovam e 7,7% não sabem ou não responderam.
“O governo Zema está sendo uma novidade, e a aprovação não é difícil, porque pegar o Estado do jeito que pegou, qualquer equilibrada é bem avaliada. Eu vejo essa aprovação pela forma séria que este Governo tenta cumprir o que trata; praticar o que fala”, avaliou o presidente da AMM, Julvan Lacerda.
O diretor-executivo da MDA, Marcelo Souza, reforça que a pesquisa é fundamentada no acervo do Instituto, o que reforça a qualidade do conteúdo apresentado. “Esta pesquisa teve todo o controle por região de planejamento, porte dos municípios, questões socioeconômicas, para a gente conseguir uma amostragem que represente as diversidades que representam Minas Gerais e refletir de forma fiel o pensamento do povo mineiro”, disse Marcelo Souza.
A Capital World Investors (CWI), administradora norte-americana de ativos, encolheu a participação na Equatorial S.A,…
A socióloga Rosângela Lula da Silva (PT-PR), mais uma vez, desfila de fogo amigo contra…
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), nos 60 dias que lhe restam de…
O GSI é, digamos assim, um nano quartel de generais de “elite” cravado no coração…
Dono do Grupo MRV (construtora), do Banco Inter e de empresas de comunicação, o empreiteiro…
A montadora brasileira Embraer S.A. refez sua projeção de entrega de aeronaves para este exercício.…
Ver Comentários
Empresa pública é cabide de emprego e devio de dinheiro, ninguém eh mais trouxa, privatiza tudo.
Energia e água estão muito caros. É necessário concorrência para o fornecimento de serviços mais baratos e com qualidade. Chega de monopólio estatal.
Quem é a favor da privatização desconhece a política de subsídio cruzado, onde cidades rentáveis financiam cidades deficitárias. Em caso de privatização, qual empresa irá assumir o saneamento de cidades mais pobres, que não dão lucro? O município, pobre e falido, não terá como arcar com os custos, e a população mais carente sofrerá ainda mais. COPASA e CEMIG precisam sim, enxugar a gordura (grande parte com origem na troca de favores), mas a privatização dessas empresas será um tiro no pé.