Política

Prefeito Kalil tem R$ 1 bilhão para investir em período pré-eleitoral

A prefeitura de Belo Horizonte tem cerca de R$ 1 billhão para investir em obras, com previsão de que sejam executadas, em boa parte, em 2020, ano de eleições municipais. A informação foi repassada ao site Além do Fato pelo  secretário municipal de Fazenda, Fuad Noman.

Uma parte desses recursos, no valor de R$ 180 milhões, de um empréstimo feito junto ao Banco do Brasil, já começou a ser aplicada, de acordo com o secretário. O dinheiro está sendo usado em obras na periferia da cidade.

A PBH tem também assegurados aproximadamente US$ 130 milhões, o equivalente a R$ 520 milhões, conseguidos junto a organismos internacionais (Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco de Desenvolvimento da América Latina), além de outros R$ 320 milhões, cujo agente financeiro é a Caixa Econômica Federal (CEF).

O dinheiro será empregado, em grande parte, em obras de infraestrutura, mobilidade urbana e saúde, com potencial para transformar Belo Horizonte num canteiro de obras no próximo ano, quando haverá nova eleição para a escolha do prefeito.

Grande visibilidade

Algumas das obras, se saírem do papel, darão grande visibilidade para a administração do prefeito Kalil. É o caso, por exemplo, da implantação do Move da avenida Amazonas, um corredor de transporte coletivo como o realizado na avenida Antônio Carlos, reforma das praças da Rodoviária (Rio Branco) e do Papa (Governador Israel Pinheiro), a construção de três viadutos na avenida Cristiano Machao/Linha Verde.

Tem também recursos para projetos de redução de riscos de inundação de córregos que cortam a cidade, que tem sido um flagelo para a população em tempos de chuva. E muito dinheiro para investimento em saúde, normalmente a área que é o calcanhar de Aquiles das administrações municipais.

Um total de R$ 220 milhões serão usados para melhorar a qualidade do atendimento na chamada Atenção Básica, onde cerca de 85% dos casos mais comuns de saúde podem ser revolvidos. Serão reformadas e construídas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ampliadas algumas unidades especializadas e hospitalares, além de implantado um sistema que pretende melhorar a qualidade e a eficiência no atendimento ao cidadão.

O secretário Fuad observa, porém, que o tempo na administração púbica é diferente. Uma obra, especialmente de grande porte, tem que passar por uma burocracia, pois depende de projetos, licitação, o que pode demorar meses. Na prática, significa que parte das obras ficará para 2021, ano pós-eleitoral. Mas ele assegura: a prefeitura já tem na conta R$ 1 bilhão para o prefeito Kalil investir.

Ricardo Campos

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