Reginaldo é homenageado pela Abert, Amirt e SertMG com a Comenda Januário Carneiro, foto Hannah Andrade/Amirt
Ao ser homenageado pela atuação na reforma tributária, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT) avaliou que o país sairá do pior para um sistema moderno e com alcance social. “Conseguimos sair do pior sistema tributário do mundo para o mais moderno até agora construído. Mais do que isso, a nova legislação corrige a regressividade histórica do modelo brasileiro, que penaliza os pobres. Mecanismos como o cashback do povo vão combater as desigualdades por meio da tributação. As 30 milhões de famílias no Cadastro Único, o que representa 73 milhões de pessoas, incluindo 55% das crianças na primeira infância, serão beneficiadas”, adiantou. Segundo ele, essas famílias terão seus impostos devolvidos ao comprar qualquer produto essencial para suas vidas.
As declarações foram dadas durante evento no qual foi agraciado, em BH, pela Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt), o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert-MG) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Ele foi homenageado com a entrega da Comenda Januário Carneiro em reconhecimento à sua atuação decisiva na defesa dos interesses da comunicação durante a reforma em Brasília.
Coordenador do grupo de trabalho da reforma na Câmara dos Deputados, Lopes avaliou os impactos das mudanças para a economia, a radiodifusão e a sociedade, especialmente para Minas. “Sempre falo que a reforma tributária é ótima para o Brasil, mas ela é excelente para Minas. E por que ela é excelente para Minas? Porque Minas tem o segundo parque industrial do país e a metade desse parque industrial tem uma capacidade ociosa instalada, porque o Brasil foi desindustrializado nesses últimos 40 anos. Minas é um produtor, é o maior produtor de café do mundo, é um produtor de soja, é um produtor no setor de minérios, portanto, e tem um parque industrial ocioso. A reforma reindustrializa o Brasil. Então, se é boa para o Brasil, é excelente para Minas”.
O evento reforçou a importância de uma reforma tributária inclusiva, transparente e que reconheça o papel estratégico da comunicação para o desenvolvimento do país. O presidente da Abert, Flávio Lara Resende, avaliou que a aprovação da reforma trará resultados concretos para a radiodifusão, como a garantia constitucional de isenção do PIS e COFINS. A iniciativa representará alívio de cerca de 4% nos custos do setor, além da possibilidade de aproveitamento de créditos tributários. “Isso foi muito importante para o nosso setor, que vem passando por momentos bastante difíceis, principalmente com toda essa concorrência com as plataformas, que estão completamente desregulamentadas”.
O presidente da Amirt, Mayrinck Júnior, afirmou que as mudanças irão repercutir na sociedade. “Uma das lutas nossas nos últimos três anos é que nós consigamos que o que é crime no mundo real também seja crime no mundo virtual (…) não é restrição de liberdade, é liberdade com responsabilidade, você sabe o que vai falar, mas sabe que você não pode ultrapassar aquele limite, que se é crime no mundo real, também é crime no mundo virtual”, advertiu.
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