Coordenador geral do Sindieletro/MG, Emerson Andrada, foto Sindieletro/MG
Em artigo a este site, o coordenador geral do Sindieletro/MG, Emerson Andrada Leite, deixou um alerta aos deputados estaduais sobre os riscos ao próprio futuro político deles em caso de privatização de estatais. “Se chegar à votação final, seu resultado mostrará quem defende os direitos do povo e quem age contra a defesa do nosso território e da vida”, apontou o sindicalista sobre a votação que começa hoje na Assembleia Legislativa.
Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça, desta terça (9), está pautada a votação pela retirada do dispositivo da Constituição estadual, que impõe a realização de referendo (consulta popular) em caso de venda da Copasa. Se isso ocorrer, a venda da estatal poderá ocorrer apenas por autorização legislativa. Leia o artigo abaixo.
Resistência à privatização da Cemig e Copasa é pela vida e contra o desmonte do Estado
Emerson Andrada, coordenador geral do Sindieletro/MG
O retorno da tramitação da PEC 24/2023, que abre caminho para a privatização da Cemig e da Copasa, na Assembleia Legislativa, revela desrespeito do atual governador com a vontade popular.
A proposta pode retirar da Constituição a exigência de “referendo popular” para venda das estatais mineiras de água e energia.
Se chegar à votação final, seu resultado mostrará quem defende os direitos do povo e quem age contra a defesa do nosso território e da vida.
Somos 95% dos mineiros contra as privatizações. Nosso patrimônio não pode ser entregue a preço de banana pelo governo Zema.
Resistimos porque água e energia não são mercadorias, mas direitos fundamentais que devem ser garantidos pelo Estado.
Na verdade, o que Zema quer é pagar compromissos de campanha com altos lucros aos financiadores.
Criado para ajudar Minas a sair da crise, o Propag – Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados vem sendo usado pelo governador para justificar a venda da Cemig e da Copasa.
O objetivo do governo é atender aos interesses do empresariado. Zema prefere entregar o patrimônio mineiro a grupos privados do que investir em saúde, educação e políticas sociais.
O Seminário Popular contra a Privatização da Cemig e da Copasa – “Água e Energia são do Povo” ampliou a discussão da pauta na sociedade, e as cartas estão na mesa.
Esperamos equilíbrio e sabedoria dos 77 deputados estaduais na definição do melhor caminho para o desenvolvimento de Minas.
Seguiremos contra esta PEC antidemocrática. Lutamos por tarifas justas de água e energia, serviços de qualidade à população, e pelos empregos, carreiras e benefícios de milhares de servidores públicos que trabalham por um Estado forte e soberano.
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