Donald Trump assume como o 47º presidente dos EUA, foto Isac Nóbrega/PR
O norte-americano toma posse hoje como o 47º presidente dos EUA, para dar início à sua segunda gestão, deixando apreensivo o mundo todo sobre suas ações, se suas bravatas já proferidas serão pra valer ou pra manter os holofotes sobre si. Pelas declarações anteriores, Trump passa a ideia de que irá ‘acabar com o mundo’, anexando-o ao império estadunidense, há muito, em decadência.
Alardeia, por exemplo, que vai ocupar a Groenlândia, o Canadá e o México, além de ampliar as barreiras tarifárias e bagunçar o comércio internacional. Alguns países o levaram a sério e adotaram medidas para enfrentar a turbulência. O Brasil, ao contrário, está fingindo que a turbulência de Trump não passa por aqui. Não custa lembrar que o norte-americano havia ameaçado isolar o México com um muro, que ficou pelo caminho, mas é bom ficar de orelha em pé.
Ainda assim, é bom saber como lidar com essa onda real e virtual, porque os ataques já começaram. Na semana passada, dois deles tiveram origem semelhante, nos quais teve reação e efeito opostos no Brasil. O primeiro foi a decisão do grupo Meta de passar pano para as fake news e discursos de ódio. Se colar, colou, mas a institucionalidade do Brasil está em outro nível. Quem recuou foi o dono do negócio, adiantando que não é bem assim, que as mudanças seriam restritas aos Estados Unidos e que continuará responsável e defendendo os direitos humanos. Gol a favor do Brasil.
No outro ataque especulativo, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) surfou no erro de Robinson Barreirinhas, secretário especial da Receita Federal sobre a polêmica do pix. Como se viu, o problema do governo Lula 3.0 não é só de comunicação, como ele crê e que o levou a mudar o comandante. O problema é de gestão; cada um ali faz o quer, como foi feito na Receita, anunciando monitoramento de valores baixos do pix. A iniciativa foi mais eficiente do que Nikolas e Bolsonaro na tentativa de acabar com o governo. Gol contra. Será demitido, ou o governo vai conviver com recuos e revogação de atos de seu segundo escalão?
(*) Publicado no Jornal Estado de Minas
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