Política

Zema põe Marcelo Bonfim no lugar de Gusmão para comandar BDMG

O governador Romeu Zema (Novo) convidou e ele atendeu. O ex-superintendente Caixa Econômica Federal Marcelo Bonfim vai substituir o economista Sérgio Gusmão Suchodolski no comando do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A mudança acontecerá no início de janeiro próximo.

Bonfim atuou como superintendente da Caixa no Vale do Aço e também no Triângulo Mineiro. Ele teria passado pelo processo seletivo do partido Novo e seu nome ainda será homologado pelo Banco Central. O processo de indicação de diretoria no banco dura, normalmente, 45 dias. Natural de Tarumirim (Vale do Rio Doce), ele é bem conhecido na capital mineira e pelo mercado financeiro e é apontado como quem tem traquejo institucional.

Sede do BDMG está penhorada como garantia nas ações judiciais de contestação ao IRPJ cobrado pela União – Foto: BDMG/Divulgação

A transição entre ele e Gusmão deverá ser tranquila já que a mudança foi feita de comum acordo. Gusmão assumiu o BDMG no início do mandato de Zema, em 2019. Não foi revelado o destino do atual presidente do banco nem as razões da troca. Especula-se, na Assembleia Legislativa, que outras mudanças acontecerão no governo por conta do ano eleitoral.

Agente do desenvolvimento sustentável

De acordo com o site da instituição, o BDMG está conectado com o mundo, com visão sustentável. “No campo, nas indústrias, nos pequenos, médios e grandes empreendimentos, nos municípios. Onde existe desenvolvimento, inovação e sustentabilidade, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais está presente. O BDMG apoia os setores público e privado, ofertando crédito para empresas de todos os portes e setores, prefeituras e concessionárias de serviços públicos municipais”. Além disso, o banco é o estruturador oficial do Estado em operações de concessão comum e em modelos de Parcerias Público-Privadas (PPPs).


De acordo com seu perfil, sua estratégia está em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotados pelo Brasil e demais países membros da ONU. “Nesse contexto, o Banco trabalha continuamente para ampliar sua atuação de forma inovadora, visando à melhoria da qualidade de vida em Minas Gerais”, diz o site.

LEIA MAIS: BDMG com sede penhorada na Receita; lucro caiu 70%

Orion Teixeira

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