Economia

Aeronáutica faz caixa com trios elétricos de Salvador

A Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira (FAB), dá show em cima das outras Armas no business imobiliário. E, isso, por vezes, sem precisar se desfazer de ativos da sua carteira, no máximo, permuta-los e, ainda, contabilizar ágio.

Aquele comando do Ministério da Defesa vai faturar por conta do Carnaval. Porém, não precisará colocar a tropa em cima de trio elétrico. Pelo contrário, o dinheiro entrará no caixa (da União) graças aos trios elétricos. E isso na capital dos trios elétricos, Salvador (BA).

Via licitação (Pregão Presencial Nº 31/BASV/2019), o comando da Base Aérea de Salvador (BASV) assinou, na semana passada, contrato de locação de imóvel de sua carteira, por R$ 843 mil, de área de 3.222 m2, na Av. Presidente Vargas, em Ondina. No espaço, a empresa vencedora da oferta pública, a DL Entretenimento Ltda, montará camarotes para exploração no Carnaval 2020.

Em permuta, Aeronáutica recebe ágio

Mas, a Aeronáutica também negocia em bases vantajosas quando precisa desmobilizar via de permuta. Na modalidade, o comando da Base Aérea de Natal, no Rio grande do Norte, alienou, ainda em outubro, dois imóveis localizados em Fortaleza (CE) com “permuta por edificações a construir”.

Em Parnamirim (RN), com 255 mil habitantes (IBGE/2018), está a base de lançamento de foguetes Barreira do Inferno – Foto: Canindé Soares/Divulgação Governo do RN

O Centro de Aquisições Específicas (CAE) assinou contrato com a Construtora Marquise, vencedora da licitação Concorrência Nº 4/CAE/2019, entregando os imóveis de Fortaleza. Como pagamento, a empresa construirá três blocos residenciais com o total de 144 apartamentos para uso de “graduados” da FAB.

O conjunto residencial para Aeronáutica ficará em área militar no município de Parnamirim (RN). Ou seja, dentro da região metropolitana de Natal. Ficará vizinho à base de lançamento de foguetes Barreira do Inferno. O município é o terceiro em população do Estado, depois de Natal e Mossoró.

O negócio foi muito vantajoso para a Aeronáutica no saldo entre o custo da execução dos blocos de apartamentos e o valor dos imóveis permutados. Conforme comunicado do CAE, a Marquise ofertou R$ 37.126.498,97 pelos bens alienados. Na relação custo/benefício, a permuta resultou em “torna em favor da União de R$ 4.517.536,85”, diz o Comando da Aeronáutica. Ou seja, recebeu ágio 13,8%.

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Nairo Alméri

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