As entidades empresariais realizadoras da Agrishow 2023 cancelaram, neste domingo (30/04), a cerimônia oficial de abertura oficial da feira, amanhã (01/05), em Ribeirão Preto (SP). A causa está no mal-estar provocado ao Governo Lula (PT) diante da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, a cúpula do evento propôs ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ir em outro dia. A alternativa apontada ao auxiliar do presidente Lula foi interpretada como retirada de convite e, entre outras coisas, politização da feira.
Em represália, o Governo Lula determinou que o Banco do Brasil (BB) cancele o patrocínio da feira. Os empresários do agribusiness, portanto, como primeiro desfecho à reação do Palácio Planalto, optaram por jogar a toalha. Ou seja, a exemplo do ministro da Agricultura, também rasgaram seus discursos.
As entidades e lideranças do campo marcharam sempre com Bolsonaro de 2019 a 2022. Mas, neste episódio, pelo visto, cederam à pressão e caiu a ficha de que o país trocou de governo. Falou mais alto, portanto, manter, sem atropelos, o fluxo contínuo do dinheiro barato, fácil e farto no duto virado para agricultura.
Final deste ato: entidades do agribusiness perderam na queda de braço para o petista.
O ex-presidente, mesmo sem a pompa das aberturas oficiais das feiras anteriores, está em Ribeirão Preto desde domingo. Ele foi convidado pelo do Sindicato Rural de Ribeirão Preto.
A Agrishow, cujo nome oficial é Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, é o principal evento de tecnologia agrícola da América Latina. Esta será a 28ª edição. Irá até sexta (05/05).
A expectativa é do comparecimento de público (geral) ao redor de 190.000 pessoas. Em 2022, realizou negócios da ordem de R$ 11,2 bilhões.
Veja no link abaixo como ALÉM DO FATO tratou o imbróglio entre as entidades da Agrishow e o Palácio do Planalto.
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