Sede do BDMG, em Belo Horizonte - Crédito: Nairo Alméri/Arquivo do ALÉM DO FATO
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com 100% do capital em poder do Governo de Minas Gerais, faria enorme festança pelos 60 anos no próximo sábado (12/11). Portanto, tocava os preparativos finais sem o menor pudor com a crise e escassez de verbas, coisas sempre alegadas pelo governador Romeu Zema (Novo).
A reeleição de Zema, em 1º turno (02/10) pareceu, então, soar como carta branca para o Banco seguir o cronograma do evento. Acolheria 1.500 convidados e rock da banda Skank. O local escolhido para festa em um dos endereços mais caros, apesar de estatal, da cidade.
ALÉM DO FATO começou a denunciar a gastança dois meses antes. E apontou, então, que se trava de verdadeiro deboche contra a população. Além disso, exemplar descaso na gestão de estatal.
O BDMG articulou sua festança com comida e bebidas à vontade. Das 19h30 às 23h40, fartura total.
Dois dias após o ALÉM DO FATO atualizar matéria do 24/10/2022, o jornal O Tempo entrou no assunto. No dia 04/11, portanto, às 16h24, postou: “BDMG cancela festa que custaria pelo menos R$ 532 mil com show do Skank e buffet”.
Até o presente (09/11), a 96 horas de quando o banco abriria a festa, no entanto, nenhum órgão público do Estado de Minas Gerais levantaram críticas. Não há, por exemplo, manifestação pública de ampla divulgação nem pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais nem pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). Os sites desses entes ignora. Mas, certamente, estariam bem representados no bailão, se não desse chabu!
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