Boeing Company injetou US$ 450 milhões (R$ 2,4 bilhões, no dia do anúncio) na startup Wisk Aero, desenvolvedora de táxi aéreo elétrico. A partir dessa nova carga de capital, portanto, traça perspectiva de, em 2027, atingir estágio de operação comercial em grande escala. Wisk adianta, então, corrida para contratar mais funcionários e “iniciar processo de fabricação”.
A aposta da Wisk é, ao final do prazo fixado, realizar 140 milhões de voos anuais. Isso envolveria, portanto, negócios em 20 grandes centros do mundo.
Wisk é uma joint venture que reúne a Boeing e a Kitty Hawk. A Kitty, do bilionário Larry Page, cofundador do Google, é uma empresa de táxi aéreo, enquanto a Wisk desenvolvedora de aeronaves eVTOL (sigla em inglês para aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical).
A notícia foi o destaque do Yahoo/Finanças, na segunda (24/01).
Desde a desistência da parceria com a Embraer, na aviação comercial, em abril 2020, a norte-americana seguiu mais agressiva em investimentos para novos negócios.
O agente regulador da aviação nos Estados Unidos, a FAA – Administração Federal de Aviação, ainda não certificou esse modelo de aeronaves direcionadas para deslocamento de pessoas.
Os consultores nesse nicho de mobilidade urbana medem o prazo de espera em, pelo menos, cinco anos. Mas, a licença envolve outros órgãos. O principal foco é a segurança dos passageiros, destaca material liberado pelo Yahoo/Finanças.
A notícia observa que eVTOL não deve ser confundido com “carro voador”. Os carros que voam, destaca, avançam etapas. O EVTOL, portanto, seria da categoria dos “pequenos helicópteros”. Todavia, com dois diferenciais substanciais na comparação com aparelhos existentes: não barulhentos nem poluidores.
Carro voador é aprovado em testes e recebe certificação…
A investida da Boeing admite que alguns protótipos de eVTOL de startups concorrentes podem “transportar um punhado de pessoas”. Entretanto, seriam aparelhos para voos de curta distância.
Apesar do prazo mínimo de cinco anos, a Wisk avança em acordos para entregas futuras a empresas do setor de voos turísticos de helicópteros. Mas, em áreas governamentais, por exemplo, definiu com a Nova Zelândia a realização testes do seu eVTOL Cora.
A empresa antecipa que pretende atender chamados por aplicativo e voar com piloto automático – navegação sem comando humano a bordo.
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