Maior banco de investimentos da América Latina e líder na administração de grandes fortunas, BTG Pactual encerrou o primeiro trimestre com receita total de R$ 1,518 bilhão e lucro líquido de R$ 789 milhões. As receitas ficaram 2,4% acima do desempenho de mesmo período em 2019, e, o lucro líquido, 9,43%, conforme balanço divulgado na segunda (12/05). O banco considerou bom o seu desempenho, levando-se em conta os estragos na economia global da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Mas no item em que é líder, ativos, o BTG mostrou avanço de 21,9% sobre o resultado do balanço de 31 de dezembro de 2019, com R$ 200,4 bilhões. O patrimônio líquido, de R$ 22,053 bilhões, superou em 13,38% o apresentado no primeiro trimestre do ano passado.
Outros destaques no balanço do banco são: R$ 21,2 bilhões no ingresso líquido de fortunas, e, aumento de 8,9% na carteira de créditos, com R$ 47,7 bilhões, na relação com o último trimestre de 2019. Mesmo assim, o BTG elevou provisões para enfrentar perdas no cenário da Covid-19.
Dentro do cenário da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o BTG informou que manteve 93% dos funcionários em regime home office. Mas que, nem por isso, teria alterado níveis de atendimento aos clientes em todos os serviços.
“Nas primeiras semanas da crise, nossos times de clientes e operações foram capazes de liquidar um volume sem precedentes de transações em mercados secundários – nos últimos dois meses executamos 2x o volume quando comparado ao mesmo período do ano passado”, assegura o BTG.
“Esse foi um trimestre extremamente atípico, com quase 2 meses de operação normal e desempenho das áreas de negócios acima da média, e mais de um mês de operações em um ambiente de crise”, relatou. Mas, salienta, que valeu a “decisão de reduzir imediatamente” a exposição ao mercado. Em outras palavras, “limitando o uso do balanço patrimonial, favorecendo a manutenção de alta liquidez e capitalização”.
Portanto, salienta o BTG, o trimestre foi encerrado “com um índice de Brasileia de 19,4% e um nível de caixa equivalente a 80% do nosso patrimônio”. Esses resultados, completa, foram “os níveis mais altos registrados em nossa história mais recente, sendo esse o nível de capitalização mais alto entre os bancos que atualmente fazem parte Segmento 1 de Supervisão Bancária no Brasil”.
O índice foi criado, em 1988, na Basileia, pelo Comitê de Basileia, na Suíça. O referido índice recomenda que os bancos tenham relação mínima de 8% entre o “patrimônio de referência” e os “riscos ponderados”. Os “riscos” estão pautados na regulamentação relacionada ao patrimônio líquido exigido dos bancos. Em resumo: a solvência financeira da instituição é medida entre o dinheiro do banco (dos donos) e seus compromissos financeiros com pessoas ou entidades.
No Brasil, o Banco Central divulga o Índice de Basileia dos bancos. Dentro do país, o índice mínimo exigido é de 11% entre o “patrimônio de referência” e os riscos ponderados dos bancos. Mas, para cooperativas, 13%. De 2017 até hoje, a média brasileira estava acima dos 17%, ou seja, nível avaliado como suficientemente seguro.
Há um ano, o presidente do BTG, Roberto Sallouti, anunciou que seria, até o final de 2019, o sexto maior banco de varejo do país. Para tal, lançaria mão de plataforma digital para oferecer outros serviços à pessoas físicas e jurídicas. Outro suporte seria via Banco Pan, no qual sua participação, em fins de março, era de 40,73%. Seria, assim, desbancado o Banrisul, na época, com 2,7 milhão de correntistas.
Portanto, no varejo, o BTG viria atrás do Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa e Santander Brasil. Na mídia institucional, na web, o banco se apresenta assim: “Somos o sexto maior banco do Brasil, quinto maior banco brasileiro, terceiro maior banco privado brasileiro e o maior banco do Brasil sem rede de agências”. Aquele pool de bancos respondia, há um ano, por 85% do mercado financeiro brasileiro.
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