Jorge Paulo Lemann se diz vendido no buraco de R$ 43 bi da Americanas
A Capital International Investors reduziu participação acionária da Americanas S.A. para 4,07%. Antes, era de 5,45%. Essa gestora de ativos, com sede em Los Angeles, Califórnia (EUA), comunicou à companhia que a operação foi em 20/01. Entretanto, somente nesta segunda (23/01) a operação foi revelada à Bolsa de Valores B3 (Brasil. Bolsa. Balcão).
Capital Internacional é um dos braços de investimentos internacionais da Capital Group. Tem carteiras com papéis de companhias brasileiras de peso. Entre estas, por exemplo, a mineradora Vale S.A., de 5.06%.
A Americanas entrou em recuperação judicial na quinta (19/01), portanto, oito dias após a denúncia de rombo financeiro acima de R$ 43 bilhões. A primeira revelação, todavia, era de “inconsistência” contábil de R$ 20 bilhões. Entretanto, a fortuna somada dos principais controladores cobriria 3,6 vezes o buraco na rede.
Em maio de 2021, a Capital International fez operação badalada ao Grupo Americana: elevou a presença nas Lojas Americanas (LAME3) para 5,19% das ações ordinárias. A turbinada ocorreu, portanto, sete meses antes da aprovação da incorporação das ações LAME3 pela Americanas (AMER3). A consolidação da fusão, porém, foi em janeiro de 2022.
Mas, neste janeiro, veio (11/01) a público o rombo financeiro, arrastando pedido de recuperação judicial. A Capital International, então, baixa sua participação na empresa.
No final de agosto de 2021, a Capital Group anunciou o lançamento dos primeiros fundos negociados em Valores, os ETFs, na sigla em inglês. Na época, exibia carteira acima de US$ 2,6 trilhões em ativos sob gestão (AUM, na sigla em inglês: Assets Under Management) para o balanço do 1S21. Estava, então, no ranking dos dez maiores do mundo. Em fevereiro de 2022, saltou para US$ 2,7 trilhões.
No encerramento do 1S22, Capital Group posava como maior gestora do mundo em fundos ativos: US$ 2,1 trilhões (Fonte: Investment Company Institute)
O mercado de ETFs era medido, em fevereiro de 2022, em US$ 9 trilhões.
No domingo (22/01), portanto, onze dias após o estouro do escândalo, Paulo Lemann e seus principais aliados nos negócios, desde o Banco Garantia, divulgaram Nota. Mas, ser surpresas, afirmaram o absoluto desconhecimento do buraco financeiro na Americanas, na qual são “acionistas de referência“. “1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país“. Veja a íntegra da nota em matéria do Estadão.
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