Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG) deu peso ao comunicado da coligada Renova Energia S.A. Mico nos investimentos da estatal controlada do Governo de Minas, aquela geradora eólica negocia alienação de mais uma leva de ativos do portfólio.
Em recuperação judicial e com ficha de condenação pela Receita Federal (2019), a Renova “aceitou” proposta da AES GF1 Holdings S.A. de uma fatia de seus ativos. O contrato de compra envolve, de forma direta, por exemplo, venda dos projetos e direitos do Complexo Cordilheira dos Ventos, com capacidade para 305 megawatts, no Rio Grande do Norte.
O comunicado da Renova, de quarta (27/01), salienta que a operação segue, portanto, compromissos no plano de recuperação judicial: venda de ativos para fazer caixa e pagar credores. Leia AQUI a íntegra do documento enviado à Bolsa de Valores (B3 – Brasil. Bolsa. Balcão).
Nos investimentos da Cemig, a Renova é monumento de péssimo negócio. Um mico. Entrou pela porta dos fundos na carteira da experiente estatal: chegou quebrada. A companhia mineira, apesar da longa experiência nos maiores pregões do mercado acionário do planeta, então, comeu milho carunchado.
Os acionistas da estatal, portanto, sobraram nessa jogada. Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) detém 27,22% das ações ordinárias (com direito a voto) e 13,81% do capital total.
A Receita Federal multou a Renova, por sonegação de impostos. Caiu na “Operação Descartes”. A Cemig, acionista desde 2014, por tabela, recebeu, então, respingos em sua imagem de governança.
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