Cimatec atrai Embraer para Bahia; polo aeronáutico

O Comando do Exército, em fevereiro de 2021, enxergou sinergia no melhor centro de P,D&I do Sistema Senai, o Campus Integrado Manufatura e Tecnologia (Cimatec), em Salvador (BA). Na oportunidade, os generais do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) avaliaram de forma positiva o grau de expertise do Cimatec.

O DCT buscava intercâmbios em ciência e tecnologia de inovação voltadas para indústria de defesa, ou seja, equipamentos militares.

As partes, Senai e Exército, então, assinaram memorando de entendimento para parceria por 20 anos.

No ano passado, o mesmo Cimatec entrou novamente no foco Comando Exército. Desta vez, entretanto, em ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas, colocou aquele centro acadêmico do Senai em campo hostil à sua imagem diante da opinião pública: armas químicas. Escolhido para atuar como certificador de itens de armas militares, incluindo “Espargidor/Spray-Agente Ativo Guerra Química”.

Embraer aterrissou no Cimatec

Na sexta (18/01), foi a vez da maior exportadora de produtos de alta tecnologia, a Embraer, assinar protocolo com o Cimatec. Terceira maior montadora de aviões comerciais do mundo, a empresa busca na unidade de Salvador parceria para pesquisas na indústria aeronáutica.

Parque aeroespacial

A expectativa do Governo da Bahia é a de que a chegada da Embaer permita criar um polo voltado para indústria aeronáutica. O memorando de entendimento reuniu representantes do Ministério da Defesa, da Força Aérea Brasileira (FAB), Governo da BA e Senai Cimatec.

A chegada da Embraer, portanto, serviu de gancho para a administração baiana lançar (ainda no papel) o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. O presidente da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, participou da cerimônia.

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A União cedeu, dentro da Base Aérea de Salvador, área para instalação do Parque. Mas caberá ao Senai Cimatec a gestão daquele CT.