Lula não consegue afastar o fantasma do fator idade, apontado para Biden, em julho de 2024. Imagem ilustrativa de encontro de ambos, em fevereiro de 2023 na Casa Branca - Credito: Ricardo Stuckert/PR/Agência Brasil
Joe Biden (Democrata), ex-presidente dos Estados Unidos, abandonou a corrida pela reeleição após ser atropelado pelo sucessor Donald Trump (Republicano) no 1º debate na TV. O fracasso Fez crescer a rejeição no próprio partido. Na sequência, a britânica The Economist publicou andador na capa com brasão do país. Pesou na desistência do então chefe da Casa Branca.
A edição coincidiu com a na data nacional dos pais, 4 de julho e um recado direto: mandatário estava velho.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), que vive 24 horas do dia na obsessão da reeleição, passou recebido. Além de se declarar não velho para o cargo, teve reação machista (foi poupado pela imprensa): perguntem para a Janja. A referência foi à psicológica Rosângela Lula da Silva (PT-PR), sua mulher.
Quando Economist avaliou Biden, 81 anos (nasceu em 27 de novembro de 1942), velho para seguir o comando da potência N 1º (bélica e econômica) do mundo, Lula fez conta de somar e não gostou. Estava com 78 anos (nasceu em 27 de outubro de 1945) e terminará o concluirá o mandato com 81 completos.
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O fantasma da Economist não descolou mais de Lula.
O Ipec, em setembro, revelou pesquisa em que 58% se manifestaram contrários a mais um mandato para Lula. A rejeição deu tutano às fileiras do próprio Partido dos Trabalhadores (PT) contrárias ao desejo do chefe, ou seja, de puxar outro mandado em 2026.
A coisa virava solo pantanoso e novas pesquisas consolidaram a onda de contrariedade ao sonho de Lula. O Planalto, então, reagiu com mais gastos nas paralelas do Bolsa Família e benefícios assemelhados.
O petista até rezou em cultos evangélicos, trocou equipe da Comunicação do Planalto, acenou para velhas alianças fisiológicas. Entre as manobras no Legislativo, por exemplo, o apoio ao retorno do senador Davi Alcolumbre (União-AP), às presidências do Senado e Congresso. De quebra, prometeu a Alcolumbre que a Petrobras irá, sim, explorar petróleo na Amazônia Equatorial, seja qual for o custo (desastre) ambiental para o bioma. Ou seja, joga com tudo pelo objetivo pessoal.
Mas veio nova pesquisa (15/02) do Ipec (ex-Ibope). Desta vez, um tsunami contra o fundador do PT e presidente de honra. A percepção da população de que Lula está velho e que não trabalha pelo país sobe feito foguete.
O Datafolha (Grupo Folha SP), que, historicamente, agrada a Lula e petistas, colocou mais um bode na sala do Planalto. Na sexta (14/02), revelou aprovação do chefe do Planalto no limbo.
A pá de cal do Ipec: rejeição à intenção de reeleição do petista em pesquisa de opinião pública em 62% dos consultados. E chegou turbinada pelo aumento do custo de vida e avaliação de inoperância do Governo do PT, principalmente para redução dos gastos. Apenas 35% seguem a obsessão de Lula.
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O Ipec informou que pesquisou ouviu 2.000 pessoas, no período, 06 e 10 de fevereiro. A garantia da margem de erro é de 2 pp para mais e para menos, e, nível de confiança, de 95%. O período da pesquisa, pois, não considera as críticas dos ambientalistas à imposição política de Lula para Amazônia Equatorial.
O fator idade de Lula, atualmente com 79 anos, foi apontado entre eleitores do petista em 2022.
A oposição ao Governo Lula, claro, subiu no palanque. Isso, entretanto, não ocorreu apenas dentro do chamado bolsonarismo, partidos e políticos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Lula, certamente, soube previamente do conteúdo negativo da pesquisa do Ipec. Por isso, no dia 14/02, ele próprio tentou ajeitar um amortecedor para queda.
Em entrevista à Rádio Clube do Pará, de Belém disse que um novo mandato só se estiver “com 100% de saúde”.
A entrevista foi para mais uma entre dezenas de rádios escolhidas a dedo e com perguntas prévias aprovadas. Essa prática da Comunicação Social do Presidência da República foi intensificada a partir de janeiro de 2024. Todavia, não atingiram objetivo de somar na melhorar da imagem de Lula.
Mas beira piada o Governo do PT querer culpar o efeito cambial agindo contra Lula. Houve disparada do dólar (pico de R$ 6,2931 – 18/12/2024) de novembro para cá.
Alas da “base aliada”, entretanto, não aceitam o combo cambial como a mãe de todos os males do governo percebidos pela população.
Entre os 62% que reprovaram Lula, o Ipec destacou percentuais de percepção para corrupção, fator idade, desejo por renovação política etc.
Ipec é a sigla do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica. A empresa foi criada em 2021. A base está em profissionais que trabalhavam no Ibope Inteligência.
Veja quem são os profissionais responsáveis do andar de cima da pesquisa que mostra rejeição a Lula.
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