Lucro líquido da companhia encolheu 20% nos 9M23 frente ao mesmo período de 2022 - Crédito: Energisa/Divulgação Relatório
A sub-holding operacional Energisa S.A., com peso no mercado de distribuição de energia, confirmou, nesta quinta (18/01), a emissão primária pública de ações ordinárias e preferenciais (follow on). Está atrás de R$ 2 bilhões. Mas, conforme o comunicado, recheado de condicionantes, reservou para amanhã o anúncio do “cronograma”.
A Energia não esclarece, nessa informação à Bolsa de Valores B3, a finalidade da captação desse aumento de capital. Além disso, o valor da captação não foi tratado como definido, pois, diz que será um “volume de aproximadamente R$ 2,0 bilhões”.
Deixa claro, entretanto, que a holding Gipar S.A. manterá posição atual de 27,7% no total do capital social. A controladora tem 62,90% das ações ordinárias e 4,87% das preferenciais. A BlackRock Asset Manag, maior gestora de ativos do mundo, participa em 3,82% (1,94% e 5,03%, respectivamente. Essas referências acionárias são da B3 (10/01/2024).
Cabe ressaltar, todavia, que nos 9M23 a receita de vendas da Energisa teve avanço residual, de 3,74%, em comparação com igual período de 2022. Passou de R$ 19,717 bilhões para R$ 20,455 bilhões. O lucro líquido atribuído à controladora encolheu 20,5%, para R$ 1,377 bilhões.
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O patrimônio líquido da companhia evoluiu 9.30% nos períodos comparados, de R$ 11,019 bilhões para R$ 12,044 bilhões.
Além disso, a demonstração do fluxo de caixa consolidado, nos 9M23, mostra que a Energia atingiu R$ 4,395 bilhões nas atividades operacionais. Isso ficou, então, ligeiramente acima dos compromissos com investimentos de R$ 4,190 bilhões.
Tudo indica, portanto, que a Energisa se empenha na melhoraria do perfil para eventual necessidade de captação e blindar o caixa.
Acesse aqui a íntegra do comunicado da Energia à B3.
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