O BNDES tem escassez de bons projetos da mineração. Isso foi dito ontem (11/09), em painel dentro da Exposibram pelo gerente Setorial do Departamento de Indústria de Base e Extração, Pedro Paulo Dias Mesquita. Foto: Vinicius Duartte/Exposibram
A Exposibram 2019 – Expo & Congresso Brasileiro de Mineração, foi palco de para queixa do BNDES contra a falta de qualidade de propostas do setor mineral. “A gente (no BNDES) nota escassez grande de bons projetos, não só para terras raras”, manifestou, ontem (11/09), o Gerente Setorial do Departamento de Indústria de Base e Extrativa do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Pedro Paulo Dia Mesquita.
Porém, Pedro Dias não largou a responsabilidade apenas nas costas dos empreendedores. Estes, nem sempre encaminham seus projetos para todas as partes envolvidas de Governo. “(Por isso) Há necessidade de interação maior entre os ministérios“, cobrou o gerente do BNDES. Ele foi um dos palestrantes no painel “Novos materiais: desafios e oportunidades para a indústria mineral brasileira”, dentro da programação da Exposibram.
A outra face da solução para os processos de financiamentos que demandam ao banco, destacou Pedro Dias, virá de reuniões conjuntas, workshop e academia. “É preciso retomar isso para concretizar os projetos que estão sendo tocados de forma separada”, defendeu. Ele entende que essa é uma das formas de fortalecer as pequenas e médias empresas, um dos focos de sua palestra.
O BNDES, na área de terras raras, salientou Pedro Mesquita, incentivará projetos com foco em PPI (programa de parcerias de investimentos) e execução de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I). Ele citou como exemplo disso a planta de nióbio, em Araxá, onde, “depois de pronta, veio a parceria com o BNDES”
Nas apresentações dos painelistas, no debate e nas abordagens individuais, Pedro Dias se deparou com questionamentos repetitivos. Disse que “as respostas já existem, há tempos, no BNDES e agentes parceiros como a Finep”. Antes da sua palestra, ouviu representantes de empresas privadas e de fomento e Centros de Tecnologia (C&T) de governos discorrerem sobre as diversas fases de negócios para terras raras, desde mineração até a metalurgia. Nesse tema predominaram abordagens para baterias e ligas de lítio, grafite, carbono e nióbio.
Diante daqueles questionamentos, Pedro Dias disse ao ALÉM DO FATO que proporá do BNDES a realização de, ao menos, dois eventos anuais com mineradoras de médio e pequeno portes, empreendedores e eventuais investidores em mineração. Serão encontros tanto para conhecimento de projetos de extração mineral ou verticalizados e plantas apenas de metalurgia. Isso envolverá empreendimentos existentes e a serem implantados.
“O banco tem as ferramentas específicas para o porte de cada projeto. Mas, às vezes, o empresário da PME desconhece caminhos mais simplificados, que os direcionados aos grandes empreendimentos”, justificou Pedro Dias.
Aberta na segunda-feira (9/9), no Expominas, em Belo Horizonte, a feira e o congresso serão encerrados hoje (12/09). São 490 stands com expositores de 29 países.
* Trocada foto em 13/09/2019
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