Economia

Ferrovias do Brasil turbinam meta da Wabtec

A carteira de clientes brasileiros potencializa a meta da Wabtec Corporation, líder global em locomotivas diesel, de vendas entre US$ 10,725 bilhões e US$ 11,025 bilhões em 2025. Isso representará, portanto, salto de até 6,1 % sobre o resultado de 2024, de US$ 10,39 bilhões.

No mercado desde 1869, como Westinghouse Air Brake Company (WA&B), fez sua última grande incorporação em 2019. Desta vez, com a antiga GE Transportation (locomotivas), cuja sede fica em Pittsburgh (Pennsylvania – EUA). A GE operava a fábrica de Contagem (MG), que atende aos contratos no Brasil. RELEMBRE AQUI.

Contratos da Wabetc com Vale, MRS e VLi

Entre os últimos negócios da Wabetc está o novo contrato com a mineradora Vale S.A., anunciado semana passada (26/03). Entregará 50 locomotivas da série Evolution. Destas, 36 irão para a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), que liga Itabira ao sistema Portuário Tubarão-Vitória, em Vitória (ES).

As outras 14 irão para a Estrada de Ferro dos Carajás (EFC), ligação do complexo de minério de Parauapebas (PA) ao porto de São Luís (MA).

Os comunicados das companhias não divulgaram o valor do contrato. Entretanto, com base no contrato da Wabtec com a MRS Logística, de 21 de fevereiro de 2024, para 30 locomotivas Evolution, pode-se calcular que o da Vale girou em US$ 170 milhões. Pelo câmbio de 26/03, a R$ 967 milhões.

Na época, o contrato com a MRS foi anunciado pela ferrovia no valor de R$ 500 milhões, ou seja, US$ 101,6 milhões, pelo câmbio de então. Cada equipamento, pois, a US$ 3,4 milhões. O Grupo Vale é acionista na MRS.

Outro contrato anterior relevante da Wabtec, também envolvendo o Grupo Vale, foi com a VLi S.A., de março de 2023. A VLi é uma holding e opera a Ferrovia Centro Atlântica (FCA).

O negócio da VLi, de US$ 38,8 milhões, anunciando dentro da 23ª NT Expo, envolveu a entrega de nove locomotivas.

Guarda-chuva de US$ 1,8 bilhão

Cabe lembrar que, em junho de 2024, a Vale celebrou de acordo amplo com a Wabetc, de US$ 1,8 bilhão. Válido por 10 anos, o foco será “ampliar a disponibilidade de locomotivas na Estrada de Ferro Carajás”.

As bases desse acordo Vale-Wabtec envolvem enorme leque de soluções digitais. Pacote, portanto, desde monitoramento remoto da operação, com identificação prévia de problemas nos equipamentos, até antecipação na manutenção. “Os dados são enviados em tempo real ao Centro de Monitoramento da Wabtec nos Estados Unidos para que sejam avaliadas oportunidades de melhoria contínua de desempenho e otimização do ciclo de manutenção, reduzindo os índices de reboque e falha”, registrou a Vale em seu portal.

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Nairo Alméri

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