Primeiro pouso de avião da ITA no Aeroporto do Galeão, no Rio, em 1º de julho - Foto: Governo do Estado RJ/Divulgação
A Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), do Grupo Itapemirim, tinha tudo para dar no que deu: sair das pistas. O curto histórico, desde o voo inaugural, em 29 de junho, exibe fragilidade de governança gerencial, mesclada por denúncias em jornais e na Justiça. No comunicado, na sexta (17/12), à noite, a diretoria da companhia diz a suspensão de todos os voos. Medida é para realizar ajustes de “estruturação interna”, justificou.
Mas, sem um giro de 180 graus em tudo, dificilmente a ITA manterá seus cinco aviões voando. Mesmo assim, o histórico na aviação brasileira é um só: saiu da pista uma vez, não se sustenta mais no ar. Foi exatamente assim com grandes companhias aéreas brasileiras: Transbrasil, VASP, Cruzeiro, Varig e outras mais novas. E também com companhias regionais de peso, como, por exemplo, RioSul e Nordeste.
Nestes seis meses de ITA, o ALÉM DO FATO relatou diversos momentos polêmicos do Grupo Itapemirim. A Viação Itapemirim, por exemplo, coleciona um extenso rol de queixas dos usuários de suas linhas rodoviárias. Mas, há, também, participações polêmicas da empresa em licitações de coletivos urbanos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Numa das licitações, ofertou R$ 1,8 bilhão por lotes em edital da prefeitura de São José dos Campos. Entretanto, tem rombo bem acima. Em Nova Friburgo (RJ), fez contrato emergencial. Entretanto, abandonou às vésperas de começar a rodar os ônibus.
Com a ITA, o maior imbróglio começa exatamente na constituição: acionistas do Grupo Itapemirim denunciaram desvios de dinheiro. Estes acusaram o administrador da Recuperação Judicial, empresário Sidnei Piva, de desviar receitas das empresas em recuperação. A última polêmica, nesta semana, é que Piva, diretor-presidente da ITA, constituiu uma holding no exterior, de R$ 6 bilhões.
O comunicado da suspensão dos voos da ITA, surpreendeu passageiros dentro de aeroportos. De tão desorganizada, momentos antes do anúncio, mas com a medida já em execução, a companhia atendeu normalmente os passageiros. Portanto, até “despachou” bagagens de passageiros.
Na manhã deste sábado (19/12), passageiros lesados protestaram no saguão do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
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