O Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), repassado pelo Governo de Minas Gerais, em junho, continuou dominado por municípios industrializados. A liderança, entre as 853 unidades municipais, permanece, de longe, com Belo Horizonte, apesar do peso da economia refletir mais a concentração da área de serviços.
A capital mineira recebeu 34,50% a mais que o segundo colocado (Betim) e 103,73% acima do terceiro (Uberlândia). O segundo bloco com a maior fatia foi o da mineração, seguido pelo agro. Isso mostra que a economia do Estado pode ser analisada fora do velho binômio mineração-café.
Chama atenção a rabeira dos três clusters(sem tradução no português, mas denominados por APLs – arranjos produtivos locais) consolidados nos repasses do ICMS. O calçadista (Nova Serrana – R$ 2.958.096,25) lidera, seguido pelo da eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí, o Vale da Eletrônica – R$ 1.669.724,26). O terceiro é o da confecção (Jacutinga – R$ 811.589,41, e, Monte Sião – R$ 647.753,73).
De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, no mês passado os repasses de ICMS totalizaram R$ 803.828.453,28. Os 30 municípios do topo da lista foram:
Domínio da Indústria
Domínio da Mineração
Domínio do Agro
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