Um dos eixos oferecidos pelo Governo de Minas cruza a Rodovia Fernão Dias, em Pouso Alegre - Crédito: Arteris/Divulgação
Governo de Minas Gerais fez mudanças no Edital de Concorrência Internacional 003/2021, de privatização de 454,3 km de rodovias no Sul de Minas. Alterou 14 “prazos previstos nos eventos 4 a 17 do item 13.1”. O edital, no modelo PPP (Parceria Público-Privada), é parte, portanto, do programa de concessão das rodoviárias estaduais.
Os prazos foram alterados pela Comissão Especial de Licitação (CEL), da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, têm efeitos a partir de ontem (08/03) Essa secretaria responde, portanto, pelas obras (em geral) e administração das rodovias.
O Lote 2 – Sul de Minas, recebeu valor de R$ 1.885.521.221,87 (R$ 1,885 bilhão). Em se tratado de PPP, portanto, é prevista contraprestação do Governo de MG. O Estado, então, assumirá investimentos de R$ 319,150 milhões. Os licitantes, entretanto, deverão apresentar deságios na contraprestação do Estado, ou, até mesmo, a desobrigação.
As partes envolvidas, concedente e concessionário, assumirão investimentos emergenciais no prazo de dois anos. O Edital define, de forma clara, compromissos de “critérios técnicos”. Tais como: operação, manutenção, monitoração, conservação, ampliação da capacidade e manutenção.
A concessão será por 30 anos. O edital fixou o “valor de tarifa de pedágio” no limite máximo de R$ 7,79390. Os descontos no valor do pedágio determinarão o vencedor da licitação. Entretanto, não será permitida redução superior a 15%. Mas, na hipótese da persistência de empate, a definição se dará pelo melhor lance de ágio no valor da outorga.
A abertura das propostas, em sessão pública, será em 10/05, a partir das 14h, na B3 (Brasil. Bolsa. Balcão). Os concorrentes – individuais ou consorciados – devem, porém, encaminhar seus lances até o dia 05/05.
Os principais eixos do Lote Sul de Minas são:
O Edital define compromissos de “critérios técnicos” que passam por: operação, manutenção, monitoração, conservação, ampliação da capacidade e manutenção.
No prazo de até 60 dias, após a publicação de homologação do resultado, o vencedor deverá apresentar comprovantes de pagamentos das comissões dos parceiros do Governo de Minas na licitação. Ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a “remuneração fixa”, de R$ 5.967.404,84, com data base de 22/04, com correção pelo IPCA anual. Além disso, pagar ao banco “remuneração variável” de R$ 7.480.374,00.
O BNDES embolsará seu quinhão na condição de “responsável pela prestação de serviços especializados de assessoria técnica e apoio operacional”. De acordo com a Minuta do Contrato, o banco foi, ainda, “responsável pela execução e pelo acompanhamento do processo de desestatização, bem como na condição de contratante dos serviços técnicos que subsidiaram a estruturação do objeto desta Concessão” (sic).
A B3, por conta da infraestrutura, responsabilidades na documentação e o evento, abocanhará R$ 550.798,91, com data-base neste mês – março.
Essas concessões não eram o foco principal do Governo Romeu Zema. Na campanha de 2018, por exemplo, assumiu compromisso da privatização das duas principais estatais: Grupos Cemig e Copasa. Fracassou. Não teve apoio político na Assembleia de Minas.
Então, Zema ataca no balcão de varejos do estado. Como, por exemplo, a Codemig. Aqui, portanto, o time de funcionários é pequeno e, além disso, não oferece resistência política com peso do pessoal de Cemig e Copasa. Mas, cabe uma pergunta básica: se for candidato à reeleição, repetira o compromisso?
Até o dia 12 de setembro, a sede do Crea-MG terá um posto temporário de…
O Banco Master é um vespeiro. E representa riscos que extrapolam ambiente dos negócios do…
O Brasil se acostumou com os bonecos gigantes do Carnaval de Olinda (PE), que homenageiam…
No próximo dia 15 de setembro, ficará definido quem manda no PSD para as eleições…
Este 29 de agosto marca os 200 anos da assinatura do Tratado do Rio de…
Após as declarações desconectadas da realidade e até do bom senso, o governador Zema (Novo)…