Movida (Movida Participações SA) encerrou o 3T22 com a carteira de aquisições em alta. Brilhou, portanto, no segmento de locação de veículos. Tanto pelo movimento de captação de recurso quanto investida em aquisições, como os € 66 milhões (US$ 64,9 milhões) pagos pela Drive on Holidays (DOH), de Lisboa (Portugal).
A DOH calçou os pés da Movida na Europa, ou seja, deslanchou o projeto de internacionalização. A nova controlada é do nicho de veículos leves e tem dívidas de € 11 milhões. O valor de compra, então, resultou em € 55 milhões (US$ 54,1 milhões).
Mas o interesse, mesmo, dos investidores no segmento de locação brasileiro é o próximo passo da Movida, do Grupo Símpar, o antigo JSL. Os acionistas, na mensagem das demonstrações de resultados do 3T22, divulgada ontem (07/11) e assinada do CEO, Renato Franklin, deram forte dica. O executivo avalia que empresa concretizou um “acesso importante a mercado europeu”, levando em conta que Portugal continua como principal destino de brasileiros o exterior.
O dirigente da Movida arremata, ao comentar como serão as gestões no Brasil e Portugal: “Faremos este movimento de exposição a novos mercados com disciplina financeira, sem comprometer nossa estrutura de capital”.
A DOH opera frota de 2,7mil veículos. Está presente nos principais aeroportos do país possui fortes parcerias com agências de viagens locais.
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No 3T222, a Movida apresentou faturamento líquido de R$ 2,6 bilhões, salto de 66% frente ao 3T21. O lucro líquido, de R$ 94 milhões, entretanto, despencou 64%.
Franklin atribuiu o desempenho negativo a impactos não decorrentes da gestão. Estariam aí, portanto, “maiores despesas financeiras, devido à alta de juros, e aos maiores gastos com depreciação”, detalhou.
No acumulado dos 9M22, a receita da Movida chegou nos R$ 6,889 bilhões, portanto, elevação de 91,8%. O lucro, R$ 538 milhões, porém, determinou ligeira queda de 0,8%.
Dentro do 3T22, a Movida foi ao mercado por duas vezes e capitou de R$ 1 bilhão. Isso turbinou o caixa para R$ 5,5 bilhões.
Ainda no trimestre passado, a companhia cresceu a frota em mais 5,8 mil veículos (44,5 mil nos 12 meses). Assim, no Brasil, fechou com 213 mil unidades. Destas, 105 mil voltadas às pessoas físicas, e, 108 mil para contratos de gestão e terceirizados.
Na reorganização implementada pelos acionistas, há mais tempo, o então Grupo JLS passou por cisões nas operações e surgiu a Simpar, nova holding. A JSL foi mantida como marca da Movida Gestão e Terceirização de Frotas S/A. Leia mais sobre isso em:
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