Escolhido pelo Conselho de Administração da MRV Engenharia, Thiago Corrêa Ely passou pela AmBev e Cervejaria Nacional, do Panamá - Foto Reprodução/Imagem TVN Panamá/Internet
Até dezembro, a MRV Engenharia mantinha os planos de 2017, de chegar, em breve, ao topo do ranking mundial das construtoras prediais. Previa também avanços significativos no mercado imobiliário dos Estados Unidos, com a produção habitacional para classes de padrão médio norte-americano.
Mas, no caminho, veio a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com epicentro em Wuhan, na China. A pandemia impõe uma revisão em toda economia do planeta. Não será diferente, portanto, com a MRV, que, até dezembro passado, ocupou o posto de maior empreiteira predial residencial da América Latina.
Na última reunião (17/04) do Conselho de Administração da holding MRV Engenharia e Participações S.A., deu sinal de guinada. Isto é o que traduz o fato de colocar no cargo de Diretor Executivo de Comercial e Crédito um especialista em varejo.
Foi contratado para aquela diretoria o administrador de empresas Thiago Corrêa Ely. O executivo é graduado pela UFRGS, com MBA na BSP – Business School São Paulo, e estudos de Marketing, na Stanford University, e vendas, na Kellogg, Thiago Ely. Ocupou funções de comando no setor cervejeiro até janeiro deste ano. Isto é, típico profissional de varejo. Ou seja, segmento em que a MRV precisa se manter competitiva.
Mas, até hoje (23/04), conta Linkedin de Thiago Ely não foi atualizada. Portanto, é possível saber aquilo que buscava no mercado: “Tenho interesse em oportunidades de emprego – Cargos de Comercial vice-presidente, vice-presidente de Promoção, gerente-geral e diretor-gerente comercial”. Então, retornou à área.
O Grupo MRV até hoje é comandado pelo seu fundador, o empresário Rubens Menin Teixeira de Souza. Além da construção civil, o Grupo MRV tem atividade no setor financeiro (Banco Inter) e, a partir do mês passado, no de Comunicação (CNN Brasil).
No exercício fiscal de 2019, a MRV registrou no balanço patrimonial o lucro líquido de R$ 690,1 milhões. Isso representou, portanto, crescimento nominal de 11,7% sobre o resultado de 2018. O faturamento, de R$ 6 bilhões, cresceu 12%.
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