Como uma das medidas de restrição nas despesas, dentro do cenário da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Petrobras decidiu contingenciar R$ 400 milhões destinados à área de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I). O corte foi revelado nesta sexta (17/04) pelo Conselho Nacional das Fundações de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies). A instituição tratou a medida como “desmonte de equipes de pesquisa” pela Estatal, escreveu o “Valor”.
Os primeiros impactos serão sobre custeios de projetos e salários (bolsas) dos pesquisadores. O Confies congrega 94 fundações. Estas, por sua vez, respondem pela gestão de projetos em 140 instituições.
De acordo com o jornal, a reação do presidente do Confies, Fernando Peregrino, foi de que a decisão da estatal vai “sacrificar o presente e o futuro da empresa, além da economia brasileira, porque desmontará equipes inteiras de pesquisas em mais de 40 centros e universidades”. A medida ganhou noticiário em mesmo dia da publicação, no Diário Oficial da União (DOU) do futuro presidente do CNPq, o atual presidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela.
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A Petrobras oficiou sua postrua ao Confies no dia 2. A estatal ressaltou que suspendia os contratos por 90 dias e que, ao final, todos os contratos seriam “reformulados”. O Conselho recorreu à Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural (ANP) que intervenha na situação.
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