Economia

Queijos de Minas proibidos pela Vigilância: “risco à saúde”

Queijos tipos artesanais “Minas” e “Canastra” de diversas fazendas de Minas caíram na malha da Vigilância Sanitária de Minas Gerais (Secretaria de Estado da Saúde) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária, reunida na quarta (01/09), determinou “interdição cautelar” para oito (08) marcas de queijos.

Entre os principais motivos, por exemplo, “risco à saúde da população” e falta de registro no IMA e Serviço de Inspeção Federal (SIF/ Ministério da Agricultura). Mas, também, há casos de o produtor de queijos não possuir rebanho ou estar fora da região certificada informada aos consumidores.

As “medidas cautelares” atingem, portanto, de forma ampla: independente das datas de fabricação, de validade e lotes.

Queijarias não registradas; selo indevido

Portanto, a Vigilância Sanitária de MG interditou queijos seguintes marcas e fazendas:

  • 1) – Queijo Minas Artesanal Canastra; marca “Alberto & Paloma” – Fazenda Campo Alegre, Serra da Canastra, São Roque de Minas (MG); “(produto) não possuir informação que possibilite a identificação adequada do produtor”; “não existir queijaria registrada ou cadastrada no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) cujo nome da propriedade seja Fazenda Campo Alegre localizada no município de São Roque de Minas/MG”;
  • 2 – Queijo Minas Artesanal – Fazenda Barreiras, de Medeiros (MG), apreendido no Mercado Central de Belo Horizonte; “por representar risco à saúde da população, em virtude do produtor (…) não possui queijaria registrada ou cadastrada no IMA”. Além disso, a propriedade esta localizada no município de Cruzeiro da Fortaleza, não em Medeiros;
  • 3) – Queijo Minas Artesanal Da Serra – Fazenda Santa Cruz, da Serra do Salitre (MG); “por representar risco à saúde da população”; “não possuir queijaria registrada ou cadastrada no IMA”; e, “não possui autorização para utilizar o selo do Certifica Minas Queijo Minas Artesanal”.
  • 4) – Queijo Canastra de Araxá, marca “Araxá” – Fazenda Água Limpa, de Araxá (MG); “por representar risco à saúde da população”; “não possui queijaria registrada ou cadastrada” no IMA; e, “apresentar CPF que não é válido”;
  • 5) – Queijo Canastra Artesanal, marca “Sabor Mineiro” – Fazenda Santa Cruz, Serra do Salitre (MG); “por representar risco de agravo à saúde da população”; “não possui queijaria registrada ou cadastrada” no IMA;
  • 6) – Queijo Minas Artesanal, marca “Figueiredo” – Fazenda Palmeiras, em Rio Paranaíba (MG); “por representar risco de agravo à saúde da população”; “não possui queijaria registrada ou cadastrada” no IMA;

Produtor sem vacas; “canastra” fora da região da Canastra

  • 7) – Queijo Minas Artesanal, marca “Brejece” – Distribuído pela Queijaria Moreira, de Brejo Bonito, em Cruzeiro da Fortaleza (MG); “por representar risco de agravo à saúde da população”; “o produtor não possui rebanho bovino, portanto, não pode ter produção de queijo minas artesanal”; o distribuidor (…) “não é registrado no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) nem no Serviço de Inspeção Federal (SIF)”;
  • 8) – Queijo Canastra JM Minas Artesanal, marca “Bem Mineiro” – Fazenda Serra da Marcela, de Luz (MG); “não possui queijaria registrada ou cadastrada” no IMA; e pelo fato da fazenda “não possuir rebanho bovino e o município de Luz não pertencer a microrregião da Canastra”, conforme informado pelo IMA.

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Nairo Alméri

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  • Muito engraçado isso vejo tanta coisa sendo vendida por gente que nunca se quer pisou na roça e estão vendendo Soro na caixinha dizendo ser leite e ninguém fala nada! Mas tem o danado do selo. Vergonha!!!

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