A Rumo S.A, principal empresa do modal ferroviário do Grupo Cosan, enfim, encerrou a disputa com minoritários na Brado Logística e Participações S.A. Portanto, fechou a aquisição de 15,42% do capital da empresa, por R$ 388 milhões, conforme comunicado desta sexta (10/09).
A Brado é o braço da Rumo no “projeto de desenvolvimento de transporte de contêineres por meio do modal ferroviário”, destacou a nota. Há tempos que a subsidiária é foco de investimentos expressivos.
O negócio conflitava com interesses dos minoritários Logística Brasil (FIP), Demitrios Markakis e Deminvest Empreendimentos. A pendenga, com nó no “Acordo de Acionista”, dizia respeito do “direito de liquidez”.
Até então, a Rumo detinha 61,71%. Os outros 22% são do fundo FI-FGTS.
Brado foi fundada em 2015, com sede em Curitiba (PR). Ela se destaca como a primeira ferrovia brasileira a operar comboio de vagões double-stack, ou seja: dois contêineres de 40 pés por vagão, ou dois de 20 e um de 40.
Aquele marco foi em junho de 2019. Uma composição com 68 vagões e 136 contêineres fez o trecho Sumaré (SP) até Rondonópolis (MT).
Naquele exercício fiscal, a meta da Rumo era transportar 84 mil contêineres. Isto, então, seria um crescimento de 20% no volume de cargas, para 320 mil TEU. Previa, porém, manter crescimentos anuais de 25%. A Brado investiu, em 2018, R$ 30 milhões em 74 vagões double-stack.
Mas, hoje, portanto, foi “encerrado definitivamente o procedimento arbitral” entre as partes, salienta o comunicado à B3 (Brasil. Bolsa. Balcão). O documento é assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Rumo, Ricardo Lewin.
O Grupo Cosan detém 30,34% do capital da Rumo, via Cosan S.A. Indústria e Comércio. Cosan lidera no segmento de etanol e tem parceria com a Shell, a joint venture Raízen – abastecimento de combustíveis.
No 1S21, a Rumo fechou balanço com R$ 3,961 bilhões em receitas, ou seja, 21,83% nominais acima do 1S20. Mas, o lucro líquido teve ganho exponencial superior 274%, com R$ 488,9 milhões. A companhia lançou, no balanço semestral, R$ 22,369 bilhões em ativo imobilizado, investimento e intangível.
A Brado surgiu como subsidiária da ferrovia ALL (América Latina Logística). Rumo e ALL celebraram fusão dos negócios, em 2016, surgindo a maior empresa ferroviária do Brasil. A grande operação da Brado será na Ferrovia Norte-Sul.
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