A julgar pelo otimismo do presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Frávio Roscoe, teremos céu de brigadeiro no Brasil em 2020, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), na pior das hipóteses, de 3%. Caso o Congresso Nacional consiga avançar nas reformas, como a administrativa e a tributária, prevê Roscoe, a taxa de crescimento da economia brasileira terá padrões asiáticos. “Com as reformas, seremos a nova China, ou a China do futuro“, vaticinou.
A confiança do presidente da Fiemg está calcada em fatores econômicos, como a queda história dos juros (taxa selic), inflação abaixo da meta, expansão do crédito, aprovação da reforma da previdência. E, sobretudo, no desempenho da equipe econômica, sob o comando do ministro Paulo Guedes, cujo receituário parece ser celebrado por dez entre dez empresários.
O presidente da Fiemg não considerou, na conversa que teve hoje com os jornalistas para fazer um balanço de 2019 e falar de perspectivas para 2020, as variáveis políticas. Especialmente o fator Jair Bolsonaro, o presidente que nutre grande gosto pelas polêmicas, que não raro desaguam em crises políticas que, consequentemente, contaminam o ambiente econômico. E Bolsonaro é o chefe de Guedes.
A área técnica da Fiemg estima que o PIB de 2019 do Brasil ficará ao redor de 1%. Mas no início do ano, as projeções da área econômica do governo apontavam para um crescimento superior a 2%. Apesar da aprovação da reforma da previdência, que muitos apontavam como o remédio para todos os males do país, as expectativas não vão se confirmar.
Para 2020, a Fiemg projeta que o PIB do Brasil vai crescer 2,2%, uma estimativa conservadora, segundo Renata De Britto, a responsável pela Gerência de Estudos Econômicos da entidade. Mas na avaliação do presidente Flávio Roscoe, esse número está subestimado e ele aposta em crescimento mínimo de 3% para o próximo ano. Já Minas deve crescer 2,3%.
Futurologia à parte (embora torçamos para que as previsões otimistas de Roscoe se confirmem), no balanço divulgado pela Fiemg, o crescimento de Minas Gerais no primeiro semestre do ano foi de zero. Ao final do ano, o PIB mineiro deve cair 1,24%, muito impactado pelo rompimento da barragem de Brumadinho, da Vale, que contribuiu para uma queda de quase 30% na atividade extrativa mineral no Estado.
Também sob o impacto da paralisação parcial da produção extrativa mineral, a produção da indústria mineira mostrou retração de 4,6% no acumulado do ano. Quanto a empregos, nos últimos 12 meses (encerrados em outubro), houve geração líquida de 562 mil vagas formais no Brasil, sendo 84 mil em Minas.
Mas a taxa de desemprego no Brasil ficou praticamente no mesmo patamar, passando de 11,9% para 11,8%. Já em Minas, houve um ligeiro crescimento, passando de 9,7% para 9,9%. No acumulado dos últimos 12 meses (até outubro), o saldo do emprego industrial em Minas foi de 13.065 vagas.
Viés ideológico também está pautando a economia, sugere Guedes
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"Sem considerar fator Bolsonaro". Jornaleco mesmo viu...
jornalismo canalha!! o fator bolsonaro que ta elevando o Pib!! seus militantes travestidos de reporter!! que decadencia nuuu
Verdade, não serve nem pra limpar m.e.r.d.a.
Se a coisa está ruim, a culpa é do Bolsonaro. Se a coisa está boa, o mérito não é dele. Eita jornaleco de b. o. s. t. a. Concordo plenamente com você, Arcanjo.
Fator sua mãe, graças a ele e a sua equipe o país está saindo do abismo que a esquerda maldita nos colocou.
Bolsonaro além de dar esperanças ao povo Brasileiro que hoje está muito mais engajado, encorajado e realmente acreditando em um país melhor; está trabalhando muito para que o nosso país volte a crescer. A mídia esquerda como sempre tentando esconder o que é impossível dos Brasileiros, a verdade!
O preço médio do diesel piorou, o PIB na agropecuária piorou, a dívida pública piorou, as coisas que melhoram não foi ação dele e sim de contexto de mercado.