Embarque de respiradores hospitalares recuperados pelo Senai Minas, nas instalações do CIT, em Belo Horizonte - Foto: Portal Fiemg/Divulgação
É uma boa notícia. O Sistema Senai, em todo o país, se engajou no esforço nacional pela contenção da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Em Minas Gerais, a instituição recuperou dez respiradores hospitalares. Os equipamentos seguiram, na sexta (17/4), via logística montada pela Força Aérea Brasileira (FAB), para Macapá (AP).
Em falta no mundo, os equipamentos são essenciais na assistência e tratamento aos infectados. Na capital do Amapá, o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) também entrou em colapso. Todavia, a precariedade da saúde pública local é anterior à pandemia da Covid-19.
O site da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) informa que os equipamentos receberam manutenção nas instalações do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) Senai, em Belo Horizonte. A operação é parte de ação do Senai Nacional com os Ministérios da Saúde e da Defesa.
No país, o Sistema Senai teria recebido 1.229 desses equipamentos, também tratados por “ventiladores pulmonares”, dos quais 119 devolvidos para uso. Veja aqui a notícia da FIEMG.
No enfrentamento desta pandemia, surgida também na China, em Wuhan, o Governo reduziu em 50% o recolhimento compulsório das empresas em favor do Sistema S. Mas, no primeiro momento, vale por 90 dias. O impacto na receita das entidade foi estimado em R$ 2,2 bilhões, para dar fôlego às empresas.
Todavia, para o caso do Senai, o dinheiro enviado pelas indústrias, definhava desde 2016, em média de 25% anuais, por conta da crise econômica. As alíquotas dos compulsórios para todas entidades do Sistema S são aplicadas sobre as folhas de pagamentos. Portanto, a queda refletia os danos recessão: redução das atividades, achamento salarial e desemprego.
Durante a campanha, em 2018, o presidente Jair Bolsonaro acenou que acabar com a contribuição para o Sistema S. Isso atenderia, então, parte do empresariado que o apoiava. A decisão, porém, continua na mesa do ministro da Economia, Paulo Guedes. Relembre aqui.
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