O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou, mês passado, edital de R$ 43,1 milhões para induzir pesquisadores na migração para empresas inovadoras e startups. Excelente! Porém, elas terão de atender àquilo que o Ministério elegeu como “prioridade”. Mas quem garante que as escolhas de Governo são, de fato, as mais acertadas para economia? Para onde, portanto, irão os recursos ofertados, gerados em receitas tributárias (impostos pagos por pessoas jurídicas e físicas)?
Os candidatos poderão submeter propostas até o próximo dia 28/10. Entretanto, pelo edital, de 13 de setembro, há uma condicionante de enquadramento. “…em áreas tecnológicas prioritárias estabelecidas pelo MCTI (Portaria nº 5.109/21), especialmente nas áreas de Tecnologias Estratégicas e Habilitadoras, GovTechs e Negócios de Impacto”.
Portanto, o Governo elegeu como “linhas distintas” para submissão das propostas: Linha 1 – Apoio a projetos de P,D&I de empresas inovadoras e Linha 2 – Apoio a projetos de P,D&I de Startups.
Entidade multissetorial, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) joga tanto para a iniciativa privada quanto política de Governo. A entidade reúne estatais, órgãos de governos (federal e estadual), universidades e empresas privadas. E tem posto no Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae (CDN).
O peso das estatais, estaduais e federais, na Anpei é uma realidade, gostem ou não os representantes. E, então, isso, chega na ponta da cadeia da inovação. Ou seja, interfere nos C&Ts.
No entanto, sobram oportunidades à Anpei para rever posturas e/ou avançar em novas exigências das realidades da economia nacional. Na quarta-feira (06/10), por exemplo, realizará a 5ª rodada da “AnpeiSessions – Papo de CEO”. O que é? “… série de rodadas de conversas virtuais com executivos de alto nível das principais empresas de inovação do país…”
Entenda AQUI o que é a Anpei e suas posições:
É o que mostra, nesta segunda (04/10), post no portal “Acionista” (acionista.com.br), citando o Relatório Sling Hub LATAM. Em 2017, na galeria da América Latina, desfilavam apenas duas unicórnios (startup avaliada em 1 bilhão de dólares ou mais). Para mexer com a paixão brasileira, eram duas na Argentina. Entretanto, com enorme sucesso por aqui: Mercado Livre e Decolar.
Mas essa realidade mudou. Isso, no entanto, de forma significativa onde o Governo não interferiu. E, o mais importante: resultados em prazos curtos. Por exemplo: o Brasil, em 2018, superava a Argentina em unicórnios. Dentro da América Latina, em 2020, brasileiros eram donos de 77% das startups e 60% dos unicórnios.
No período 2017-2021, são 24 mil emergentes no continente, turbinadas por mais de 600 investidores do planeta. Entre elas, porém, 10 captaram acima de US$ 14 bilhões. Leia AQUI a integra.
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