O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), e o atual do, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), exibem pontos políticos em comum. Ambos, por exemplo, são fraternos aos ditadores da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping. Além disso, pontuam em casuísmos favoráveis na Justiça (ver adiante).
Trump, porém, leva vantagem na praia dos ditadores. Esteve, como presidente, na Coreia do Norte e apertou as mãos de Kim Jong-un. Lula ainda não anunciou essa visita.
O republicano assumirá o novo mandato em 20 de janeiro de 2025.
Lula segue no modo ‘chanceler’ do ditador Putin
Trump é pelo desmonte da Organização das Nações Unidas (ONU). Até fez cortes de verbas no seu governo (janeiro/janeiro, 2017-2020).
Lula é crítico da ONU. Repete pregações por reformas, mas com discursos velhos e ferrenhamente obedientes à Rússia e da China.
O chefe do Planalto culpa o Ocidente pela invasão e guerra das tropas de Putin em território da Ucrânia. Trump, já avisou, cortará ajuda direta dos EUA à Ucrânia, e via Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Europa azeda com tanques e caças de Lula; Putin
Trump e Lula têm maioria no Congresso. Trump, agora, pelo voto nas urnas.
Lula também sustenta apoio na Câmara e Senado, mas sempre onerando o Tesouro. Entrega verbas extraordinárias para currais eleitorais de aliados. Nas temporadas do calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assina liberações polpudas pontuais no mapa das emendas parlamentares.
O norte-americano, no primeiro governo, retirou os EUA do Acordo de Paris. Ou seja, abandonou as obrigações com a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), e favoreceu a produção de energia nas matrizes fósseis.
Lula não apoia políticas contrárias aos desmatamentos e queimadas ambientais, principalmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal. Ele está prisioneiro dos favores eleitoreiros de empresas do agribusiness (agricultura e pecuária) e da mineração. Além disso, age com pouco caso contra a extração das madeireiras (filiadas à Confederação Nacional da Indústria – CNI) e dos garimpos de ouro e pedras preciosas.
Mesma situação nos biomas da Caatinga, Mata Atlântica e Pampa.
Mariana Silva de 2004 e o seu fantasma de 2008
Na área da Justiça, Trump e Lula também coincidem: comandam as Cortes Supremas em seus países. Até empatam em casuísmos em benefício próprio nessa esfera.
Lula, por exemplo, foi favorecido com a anulação de condenação (não a extinção), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O benefício foi em processos e julgamentos de investigação corrupção política nos seus governos 1 (2003-2006) e 2 (2007-2010) e após. O topo do empresariado da construção pesada estava envolvido.
O petista cumpria pena por conta dos processos e investigações no combate à corrupção em expedientes da Operação Lava Jato. Estava em cela da Polícia Federal, em Curitiba (PR). Foi posto em liberdade, em 2019.
Em mesma época, o então juiz federal Sergio Moro (atualmente senador pelo PR), que julgava processos da Lava Jato, passou a ser visto como perona non grata. Isso, porém, de forma ampla: por políticos, empresários e magistrados.
Os ministros do STF deixaram de lado entendimentos da fase do julgamento, para declarar incompetência da Justiça Federal da Comarca de Curitiba no caso de Lula. O julgamento caberia, portanto, à Justiça de São Paulo.
A Corte determinou novo julgamento. O processo, todavia, está engavetado. Assim, Lula pode concorrer nas eleições de 2022. Ganhou o 3º mandato.
A Suprema Corte dos EUA acaba de decidir pela suspensão do processo contra Trump. No caso, por ordenar a seguidores que invadissem o Capitólio (Congresso) após as eleições de 2020. Foi obedecido. Houve depredações e morte.
Corporativismo nacional contra Sergio Moro
O processo contra Trump teve origem naquela tentativa de golpe de Estado. O republicano estava, portanto, ainda no comando da Casa Branca. Não aceitava a derrota para o atual presidente, Joe Biden (Democrata).
Nesta pauta, todavia, Lula figurou como alvo. Passou por tentativa de golpe contra seu mandato, configurada nas invasões e depredações no Congresso, Supremo e Congresso. Foi em 8 de janeiro de 2023, ou seja, com apenas oito dias de mudança de governo.
O derrotado em outubro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é acusado de mentor dos atos contra a democracia. O processo corre no STF, onde Lula tem a simpatia e maioria folgada entre os ministros: nove dos onze votos.
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