Nesta terça (17), deputados estaduais criticaram a proposta feia pelo governo Zema (Novo) aos policiais militares e civis. Durante reunião do plenário da Assembleia Legislativa, a maior parte das críticas foi de aliados.
A reprovação maior se deu em função da indefinição do governador quanto aos índices a serem aplicados no parcelamento anual. As perdas reclamadas são de 28,8% e foram acumuladas entre janeiro de 2015 e agosto de 2019. Além do risco de paralisação dos servidores da área, os cinco deputados ameaçam votar contra os projetos do governo na Assembleia Legislativa,
“Eles tentaram até mesmo impor um percentual de defasagem salarial inferior aos 28,82% devidos”, apontou o deputado Delegado Heli Grilo (PSL). Ele participou, na véspera, da reunião com os secretários do governo, Bilac Pinto (Governo) e Otto Levy (Planejamento), na Cidade Administrativa (sede do governo).
Para o deputado Sargento Rodrigues (PTB), o anúncio do cronograma de recomposição sem a previsão dos índices é inócuo. “Os servidores estão em situação limite, endividados por conta do parcelamento de salários. E ainda terão que esperar até setembro de 2020 para receber a 1ª parcela da recomposição, sem saber o que esse valor, de fato, representará”, reclamou Sargento Rodrigues.
Presentes à reunião com o governo, os deputados Coronel Sandro e Bruno Engler (ambos do PSL) classificaram o desfecho da negociação como “lamentável”. Ainda os deputados Carlos Pimenta (PDT), Elismar Prado (Pros), Noraldino Júnior (PSC) e Cleitinho Azevedo (Cidadania) manifestaram apoio às reivindicações das categorias. E cobraram clareza sobre os percentuais de reajuste.
Também na Assembleia Legislativa, a Comissão de Segurança Pública aprovou requerimento para que seja realizada audiência pública para debater as reivindicações dos profissionais da segurança pública de Minas Gerais. As entidades associativas e os secretários de Estado serão convidados para a audiência que ainda não tem data definida. Receberão o convite de participação os secretários de Governo, Bilac Pinto (DEM), e o de Planejamento e Gestão, Otto Levy.
Sem índice, Zema propõe reposição em 4 parcelas anuais a policiais
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Demais servidores: - Só a segurança pública está com perda inflacionária?
Os polícia: - Vocês tem que se unir pra conseguir o que querem...
Demais: - Colega, se unir com quem... os demais não portam arma...
Os polícia: - Nossas condições de trabalho são...
Demais: - Peraí, a questão é perda inflacionária ou trabalho ruim?
Os polícia: - Então, se colar.. colou...
Pera ai, você vota em vagabundo que perde e ai, quer também os dos vencedores?
Humbertão, quer dizer que você sabe até em quem eu votei? Caralho... achei que Mãe Dinah já tinha falecido...
Se o Zema conceder essa reposição somente para os policiais o governo dele acaba. Serão greves intermináveis das outras categorias que estão sem reposição bem mais tempo que os policiais. Ou concede um reajuste geral para todos ou não concede para ninguém.
É mesmo... Conte me mais....
Marcelo, você deve ser policial. Diga-me com honestidade se você concorda com reposição de perdas inflacionárias somente para sua classe? Com honestidade combinado.
não, tem que ser para todos e todos devem correr atrás. Uma coisa não impede a outra. Como sou totalmente contra o Judiciário, MP , Legislativo e TCE não pagarem a conta nos próximos 4 anos. Deveria ter um rodízio de sacrifício. Executivi já fez a sua parte.
É cada uma. Gostaria de saber como as forças auxiliares: PM e Bombeiros Militares, recebem maiores proventos do que as forças armada, chegando a um absurdo de um Coronel ter salário líquido acima de 25K e um General com pelo menos 45 anos de serviço, com atribuições em toda federação, com muito mais estudo e preparo, ficar abaixo dos 20k. E ainda os militares estaduais querem aumento, ameaçando de greve, para depois serem substituídos pelo serviço das forças armadas. Desrespeito ao Decreto lei 667 e aos cofres do estado de MG.
Olha o que diz o DECRETO-LEI Nº 667,
Artigo 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Fôrças Armadas. No tocante a cabos e soldados, será permitida exceção no que se refere a vencimentos e vantagens bem como à idade-limite para permanência no serviço ativo.
Por isso o estado não consegue honrar a folha de pagamento dos servidores.
Cara, isso nunca vai mudar? Historicamente o governo de MG sempre abriu as pernas para as ameaças da PM. Toda hora é isso, fazem o governo de refém. Será que esse governo será tão fraco como os anteriores? Anastasia ficou com medinho e dobrou o salário dos caras em três anos no passado. Quem me dera ter o meu salário elevado dessa forma. E deixou as demais categorias de lado. E atualmente, não contentes, a PM tá chorando de novo. Caramba, vcs não enxergam a penúria financeira do Estado? O Zema precisa virar homem e peitar esses sindicalistas e deputados, que só sabem ameaçar e não servem pra nada. Zema, é só ir ali no estado vizinho, Espírito Santo, e consultar como se faz. Lá a PMES resolveu ficar de gracinha e paralisar. O governo não cedeu em momento algum. Resultado? Os policiais baderneiros ficaram com o rabinho entre as pernas e terminaram implorando ao governo para receber anistia das prisões militares. Ou o Zema quebra esse paradigma e toma coragem para enfrentar essa turma de sindicalistas parasitas ou Minas irá continuar eternamente nessa pindaíba fiscal lastimável.