Política

Bolsonaro: “Índios têm 14% do território nacional; objetivo é nos inviabilizar”

O presidente Jair Bolsonaro disse na reunião realizada na manhã de hoje com os governadores da Amazônia Legal, no Palácio do Planalto, que os índios têm 14% do território nacional. “O objetivo é nos inviabilizar”, disse o presidente, para depois anunciar que no seu governo não haverá mais demarcação de terras indígenas.

A reunião foi convocada pelo presidente para discutir o ritmo acelerado das queimadas na região e a crise que elas vêm provocando, tanto no Brasil como no exterior.

“O índio quer se integrar à sociedade, ter luz elétrica, ser o que nós somos”, afirmou o presidente. Durante a reunião, Bolsonaro deixou claro que, na sua avaliação, há um exagero na quantidade de terras demarcadas para a população indígena e anunciou que quer alterar a legislação nesse sentido. Não aceito mais demarcações. Se demarcasse, o fogo na Amazônia acabaria em minutos”, disse o presidente.

Bolsonaro também afirmou que desde o governo do presidente José Sarney a Amazônia vem sendo usada politicamente, o que teria se intensificado a partir do governo do presidente Fernando Collor. “Isso foi uma irresponsabilidade, usando os índios como massa de manobra”.

Ricardo Campos

Ver Comentários

  • Bancam os coitadinhos mas são os privilegiados, não trabalham, não estressam, recebem grana do governo, caça e pesca a vontade, estes são os verdadeiros privilegiados.

  • Tem gente, como Bozo, que repete o que aprendeu na quinta série o que sabe sobre os índios. Quem você acha que explora nos EUA vários de seus pontos turísticos, o Grand Canyon por exemplo. Por direito os índios no Brasil teriam direito a 100% do território nacional. Se são como são, são por direito.

    • Os EUA sao um exemplo (nao vou fazer juízo se e' bom ou ruim) que ilustra como os índios se "integraram" na sociedade. Exploram seus espaços principalmente com cassinos. As nações indigenas possuem sua autonomia, suas próprias leis, e com isto, faz com que eles optem por permanecer naquele estado. As cidades dentro destas nações (visitei uma, e passei perto de varias) parecem muito cidades do interior do Brasil. Vivem de artesanato e dinheiro de cassinos. Ha um problema social de integração, porem la ha pelo menos o respeito as escolhas individuais.

      Aqui, seja PT, seja Bolsonaro, o estado por mais que queira se apresentar como minimalista, e' concentrador, e quer determinar o que tem de ser feito.

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