Antes aliados, Zema e Bolsonaro agora ficam rompidos na eleição, foto Pedro Gontijo/ Imprensa MG
Nesta fase de pré-campanha é o que dizem as pesquisas: o presidente Bolsonaro e o governador Romeu Zema (Novo) não têm potencial para influenciar o resultado das eleições municipais. Isso é ruim, mas pode haver algo pior do que essa constatação. Sim, se ignorarem esse aviso e decidirem enfrentar a realidade desfavorável.
De acordo com o instituto Paraná Pesquisas, em parceria com a TV Band Minas, a maioria rejeita as indicações de Romeu Zema e de Jair Bolsonaro. Apenas 21,5% disseram que o apoio do presidente seria importante; outros 47,3% acham que não ajudam em nada. Pior, para 29,1%, ele atrapalha. No caso de Zema, 23,5% acreditam no apoio de Zema, mas 52,3% acham não ajudam em nada e 22% avaliam que atrapalha.
Toda a eleição tem um caráter plebiscitário e oferece riscos para quem apoia e é apoiado, especialmente para quem está no poder. Se entrarem nessa campanha pra valer, em favor de um candidato de sua preferência e perderem, isso pode afetar o futuro deles.
Sem conseguir montar o próprio partido, Bolsonaro falou na quinta passada (23), durante live, que tem um nome de sua preferência na disputa eleitoral em Belo Horizonte. Com receios, não citou nomes, mas todos o associam ao do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), que faz defesa cega e fidelizada ao governo Bolsonaro na Assembleia Legislativa de Minas.
Zema não precisa falar agora, mas pela coerência que se espera e se cobra dos políticos, deverá estar com o pré-candidato de seu partido, Rodrigo Paiva (Novo). Esse chefiou a Prodemge, empresa de tecnologia de informação do estado, e é aliado de Zema desde a eleição passada, quando disputou o Senado na chapa dele.
Bolsonaro e Zema estão no primeiro mandato e só confirmarão e consolidarão a liderança própria se vencerem mais uma eleição, no caso a reeleição. A eleição municipal está no meio do caminho e pode oferecer riscos. A pesquisa está registrada no TSE pelo número 03074/2020 e foi feita depois de ouvir 820 eleitores acima de 16 anos na capital mineira entre os dias 22 e 25 de julho.
Na quinta passada (23), o presidente fez a manifestação depois que o ex-presidente Lula (PT) deu entrevista falando da eleição em BH. Disse Lula que o PT está vivo e que terá candidato próprio a prefeito da capital mineira, no caso, o pré-candidato Nilmário Miranda, que foi seu ministro dos Direitos Humanos (2003/2005).
Seja aliado de Zema, Lula ou Bolsonaro, o candidato a prefeito terá que disputar em BH com outros nomes, entre eles, o apontado como favorito na pesquisa Paraná, o atual prefeito Alexandre Kalil (PSD). Além deles, existem outros 10 ou mais pré-candidatos, como João Vitor Xavier (Cidadania), Rodrigo Paiva (Novo), Luísa Barreto (PSDB), Áurea Carolina (PSOL).
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Será mesmo? Segundo as pesquisas nas eleições passadas, Haddad é o Presidente do Brasil.