Política

Com apagão, pré-candidatos só podem usar redes sociais e fazer política

Desde a segunda(4), e até o dia 20 de agosto, a comunicação e o marketing dos futuros candidatos só podem ser feitos pelas redes sociais com o apagão da comunicação tradicional. Sites dos governos estão fora do ar nem é permitido fazer propaganda institucional, à exceção de casos essenciais, como vacinação e assemelhados.

As redes sociais foram o grande meio de difusão de notícias de candidatos e, principalmente, de fake News contra opositores, nas eleições passadas, em 2018. Tem muita gente apostando que as redes mantiveram a força, ou ainda, que cresceram mais. Pode ser, mas os eleitores e internautas também aprenderam muita coisa no período. Podem ter ficado mais criteriosos… ou não.

A partir do dia 20 de agosto, começará a propaganda gratuita eleitoral na televisão e no rádio, quando então as formas tradicionais de fazer comunicação estarão de volta. E com força total, alcançando massivamente o eleitorado de todo o estado.

Hora de fazer política

Até lá, junto das redes sociais, o que os políticos podem e devem fazer é política, aquela que tantas vezes tem sido atacada e rejeitada por alguns. Para dar como exemplo, Alexandre Kalil PSD) e o governador Romeu Zema (Novo), dois rivais de hoje na disputa pelo governo mineiro, recorreram à antipolítica para se eleger. Vão manter o discurso? Parece que não. Pois, estão buscando ambos ampliar as alianças políticas e partidárias para ter maior base de apoio e, principalmente, maior tempo na tv e rádio durante o horário gratuito eleitoral.

Kalil ganhou na segunda (4), oficialmente, o apoio do PSB e, nos próximos dias, do partido Solidariedade. Isso agrega valor político e de comunicação no horário gratuito eleitoral. Diante disso, Kalil deverá ter o maior tempo eleitoral para falar de si e suas vantagens e até para tentar aumentar a rejeição do adversário.

Zema ainda não sabe pra onde vai. Se vai ampliar as alianças ou salvar o princípio da não-política, contra a velha política. Se vai para um lado, tem pressão bolsonarista por aliança; vai para outro, a alternativa é o PSDB de Aécio Neves. Zema tem até o dia 23 deste mês, quando seu partido realiza a convenção, para solucionar seus dilemas.

LEIA MAIS: Zema ignora apelos de Bolsonaro por apoio e fica em cima do muro

Orion Teixeira

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