No momento em que o próprio presidente Bolsonaro põe em xeque as ações emergenciais contra o avanço do coronavírus, os secretários estaduais de Fazenda fazem apelo dramático. Em ofício enviado ao governo federal, no sábado (21), os secretários alertam para a gravidade do momento, advertindo para dois requisitos importantes: recursos e tempo. “A fragilidade das cidadanias em jogo não conhece mais tempo a perder”, pontuaram. Eles estão alarmados com a “informação oficial de que o sistema irá entrar em colapso em abril”.
O documento é assinado pelos 27 secretários estaduais de Fazenda, entre eles o de Minas, Gustavo Barbosa. “Reiteramos, pois, não só os recursos, como também o tempo. A gravidade da situação não nos permite delongas em colóquios, ela reclama ação das três esferas de governos”, advertem. De acordo com os estados não têm “faculdades de liquidez imediata” ao contrário do governo federal que pode lançar títulos ao mercado.
“Diante da atual situação financeira dos entes subnacionais, o auxílio da União (governo federal) é o requisito para a intensificação de ações que a situação está a nos exigir”, afirmam. O significado da mensagem é a imediata liberação emergencial tanto dos recursos como liberdade para manter a capacidade fiscal dos Estados. “Por hora, isso está mesmo a ameaçar o próprio funcionamento dos serviços públicos essenciais de saúde e segurança”, apelam.
Os secretários acrescentam que contam a “brevidade imposta pela crise atual”. Dizem que estão abertos à interlocução. “Repetimos e insistimos junto ao insigne Ministério da Economia os valores apontados nos indigitados documentos para lastro do desempenho dos estados…)”. O apelo dos secretários foi feito após a estimativas de perdas de 20% na arrecadação com o início da crise. Por isso, pediram à União que apoiasse economicamente as ações para não prejudicar a população, num momento de tamanha vulnerabilidade financeira dos estados.
Reafirmam que um dado preocupante no Brasil, onde menos de 10% de seus municípios possuem UTI, fundamentais para o enfrentamento da crise. “Ante a perspectiva de, segundo informações também oficiais, o sistema colapsar no mês de abril, tal fato nos reorienta na robustez do nosso comprometimento para com a sociedade”.
A iniciativa dos secretários foi tomada após a última sexta (20), quando foi definitivamente aprovado pelo Congresso nacional o PDL 88/20. O projeto reconhece o estado de calamidade pública do país e flexibiliza a meta fiscal. “A informação que circulou na noite de sexta-feira, sobre uma suposta falta de espaço fiscal para os estados, em nada condiz com as circunstâncias que estão colocadas ou com a responsabilidade desses governos subnacionais neste momento de recrudescimento de ações que não admite demora de nossos comprometimentos”.
Argumentaram que, nas iniciativas internacionais, medidas semelhantes foram tomadas. “A União Europeia, de forma inédita, acionou “cláusula de pânico” que libera os gastos públicos. Segundo eles, o Reino Unido segregou 330 bilhões de libras esterlinas, 15% do seu PIB, em medidas que incluirão o pagamento de 80% dos salários dos empregados da iniciativa privada. E foram postos em quarentena sem prazo de retorno. “O governo espanhol dedicando 20% de seu PIB e o governo americano direcionando 850 bilhões de dólares (4,23 trilhões de reais) para intervenções do Estado”.
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Pedindo socorro para o diabo.
Assinemos a Petição pra que o FUNDO ELEITORAL na íntegra seja usado contra o CORONA VÍRUS
http://chng.it/2J8qR2spvV
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A exemplo da copa do mundo, poderemos autorizar bilhões e bilhões para esse novo problema, no entanto, todos sabem, que será mais uma tempestade de obras faraônicas e pouco atendimetno ao povo.
quando não se tem governança, o país é levado ao caos. ignoraram o vírus assassino, agora é tarde. a população, por iniciativa própria, se isolou em boa parte. aqui em bh pelo menos. antes mesmo da determinação do poder público. a situação poderia ser muito pior. mas não se preocupem, o que começa errado termina errado, ou seja, serão muitos erros até o final da história. quem poderia imaginar que este governo que está aí, trataria essa questão tão séria de forma negligente, colocando a vida de centenas de compatriotas em xeque, o prejuízo financeiro é o menor dos males. não é momento para se discutir ideologia, mas de repensar valores.
Fique tranquilo, droga, acidente de carro, roubos, feminicidio, etc., matam mais no Brasil que as mortes até então registradas no mundo por corona virus, existem muitas forrmas de morrer, se você não contaminou, parabéns! continue em casa. O que deve ser feito é concientizar aqueles que se encontram doentes a não frequentar a rua e se fizerem responder por crime, principalmente se não procurarem os serviços de saúde, assim protegendo aqueles que ainda estão intactos e que tem o direito de ir e vir.
Usam os pobres coitados dos cidadãos com medo de doença, para intimidação do governo federal a liberar verbas, que sabe lá onde serão usadas.
O perigo de uso da crise de doença atual, está em atitudes precipitadas por parte dos governos e principalmente da presidencia do Brasil, que certamente no caso da presidência, este deve estar pesando os mais variados tipos de atitudes dos líderes estaduais, deve estar analisando o quadro da saúde no país, não se pode por este ou aquele choro de goverrno ou de prefeito, despejar dinheiro, bom lembrar que com desculpa de copa do mundo, gastaram bilhões e bilhões de dinheiro, e mais da metade foram para os bolsos de vigaristas da política. É preciso tomar cuidado, e acho que o presidente está fazendo o certo.
Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come...