Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e UOL, o ministro Gilmar Mendes (STF) reafirmou críticas duras à condução e aos rumos da Operação Lava Jato. Sem citar nomes, o ministro observou que, quando alguma autoridade se investe de um poder incontrastável ou soberano, ela de fato ameaça a democracia. “Quando se diz que não se pode contrariar a Lava Jato, que não se pode contrariar o espírito da Lava Jato —e muitos de vocês na mídia dão um eco a isso—, nós estamos dizendo que há um poder soberano. Onde? Em Curitiba”, apontou ele.
E mais: “Que poder incontrastável é esse? Aprendemos, vendo esse submundo, o que eles faziam: delações submetidas a contingência, ironizavam as pessoas, perseguiram os familiares para obter o resultado em relação ao investigado. Tudo isso que nada tem a ver com o Estado de Direito”, pontuou Gilmar Mendes, acentuando o perfil autoritário que tem marcado a atuação dos integrantes da força-tarefa.
“Vamos imaginar que essa gente estivesse no Executivo. O que eles fariam? Certamente fechariam o Congresso, fechariam o Supremo. Esse fenômeno de violação institucional não teria ocorrido de forma sistêmica não fosse o apoio da mídia. Portanto, são coautores dos malfeitos”.
Considerou ainda “sorte”, a despeito de vir de fonte ilegal, as revelações feitas pelos vazamentos das conversas entre juiz e promotores. “E parece que os colegas hoje percebem a gravidade, que, na verdade, se estava gerando o ovo da serpente. Pessoas inexperientes que se deslumbraram, sem controle, porque não havia controle sequer dos órgãos correcionais. Eles começaram a delirar no sentido literal do termo”.
Sobre o uso de informações obtidas de forma ilícita, como as divulgadas pelo site Intercept Brasil, após hackeamento de celulares, o ministro adiantou que o assunto será pauta nas turmas do Supremo. Boa parte das conversas se deu entre promotores, procuradores e deles com o ex-juiz federal Sérgio Moro (hoje ministro da Justiça), especialmente com Deltan Dallagnol, sobre os rumos das investigações e julgamentos.
“Mas aí uma curiosidade e uma observação: quem defendia o uso de prova ilícita até ontem eram os lavajatistas. Nas dez medidas [de combate à corrupção], estava lá que a prova ilícita de boa-fé deveria ser utilizada”.
Leia aqui a íntegra da entrevista
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Esse ministro é o símbolo da corrupção e impunidade no país. O impeachment é uma necessidade para dias melhores no Brasil.
Esse sujeito é uma vergonha!
Só a Folha para abrir espaço para um demente como o Gilmar!!!! Uma vergonha para o país e fiel representante do que ha de pior no país.
Pior que um "ministro" e a Folha, é brasileiro/as que concordam e apoiam essas ideias idiotas.
Esse FDP defensor de bandidos e com atos ilícitos em sua conduta no STf, fica ai querendo dá uma de democrata. Esse cara é um dos maiores ditadores que temos no País. Sua Caneta faz a ditadura , e ninguém pode fazer nada, nem esse congresso de bandidos, que só querem se proteger e continuar roubando .
Quem está ameaçando a democracia é a liberdade que o supremo da aos bandidos corruptos!
Ele só pode estar de sacanagem
Gilmar Mendes FDP
Defensor de Corrupto Aécio, temer etc.
Lula, Zé Dirceu, Genoíno, Ciro, etc....
Ministro safado. STF VERGONHA NACIONAL.
Se o povo brasileiro não for pra Brasília, fazer uma revolução, acabar com o STF e congresso nacional na base da porrada mesmo, Brasil já era. Esse ministro é um miserável corrupto defensor de bandidos e da anarquia. Ou o povo brasileiro toma uma atitude ou teremos uma ditadura do STF no Brasil.