Ministro Nunes Marques adiou desempate, no STF, para o caso de Antônio Palocci - Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF
Ao pedir vistas no caso Antônio Palocci (PT-SP), o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribuna Federal (STF), mais que adiou um julgamento na Segunda Turma. Com seu gesto de ontem (04/04), suspendeu o voto do desempate no relatório do colega Dias Toffoli, que beneficia Antônio Palocci (PT-SP).
Toffoli, em fevereiro, anulou todo processo contra o ex-ministro de Lula (PT-SP) na Operação Lava Jato. A Lava Jato, comandada pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal levantou maior esquema de corrupção na história do país.
A decisão de Toffoli, portanto, foi mais uma na sua série de anulações monocráticas de processos e condenações na Lava Jato. Ele estendeu ao ex-ministro da Fazenda benefícios de outras anulações do Supremo.
Mas a Procuradoria-Geral da República (PGR), discordou e ingressou com recurso.
Nunes Marques, portanto, adiou seu voto que será o do desempate no placar que está em 2 a 2. Votaram contra Edson Fachin e André Mendonça, e, a favor, Toffoli e Gilmar Mendes.
Toffoli, em suas decisões, sempre teve como alvo o ex-juiz federal Sérgio Moro. Este foi responsável pela condenação e prisão do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Moro atualmente exerce mandato de senador (União-PR).
Todavia, o ministro Nunes Marques assumiu uma posição que puxa viés de leitura política. Veio às vésperas da manifestação de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro PL-RJ). Está prevista para amanhã (06/04), na Avenida Paulista, em São Paulo.
O ex-presidente Bolsonaro virou réu no STF, acusado de liderar a tentativa de golpe de Estado de 08 de janeiro de 2023. Mas não está impedido de ir à manifestação.
Os coordenadores contam com a presença de um pool sete governadores. Destes, cinco de Estados do Sul e Sudeste.
O ministro Nunes Marques foi indicado para o STF por Bolsonaro, em 2020. Toffoli por Lula, em 2009. Toffoli, portanto, viveu, na cadeira do Supremo, o auge das investigações da Lava Jato.
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