Zema e Kalil vão intensificar a comunicação pelas redes sociais, fotos ImprensaMG e Ascom/PBH
Saiu a primeira pesquisa pré-eleitoral de um quadro ainda em formação e antecipado para a sucessão de 2022. Os números confirmam a tendência do momento, ou seja, uma avaliação prévia do eleitorado. De que forma? Sem conhecimento pleno dos possíveis candidatos e sem a influência de uma campanha ou debate. Serve de termômetro, sim, mas é uma referência bastante preliminar.
De acordo com a pesquisa Data tempo/CP2, realizada entre os dias 17 e 20 de julho depois de ouvir 1.300 pessoas, o governador Romeu Zema (Novo) lidera (49%) em todas os cenários. Em segundo lugar, aparece sempre o nome do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) (com 18%), confirmando o que já se sabe da polarização entre ambos. Diante dos números apresentados, Zema teria vitória ainda no 1º turno, já que os números dos concorrentes, todos somados, não ultrapassariam o placar do governador.
Não são uma situação e placar para animar um ou desanimar outros. Trazem, no entanto, indicadores importantes. Primeiro, que o governador está bem avaliado no interior mineiro. Pela força do cargo, de ser mais conhecido e também pela possibilidade de agenda de governo que o leva a frequentar todas as regiões sem concorrência.
Por outro lado, o prefeito de BH lidera na capital e região metropolitana, sinalizando que, onde ele é bem conhecido, fica melhor avaliado. Tudo somado, temos aí que a polarização entre ambos poderá levar a disputa para o primeiro turno, levando-se em conta que os demais possíveis candidatos não teriam espaço para crescimento. Isso seria fruto de um quadro de extrema polarização, como parece ser o caso.
Em outra pesquisa, realizada por empresários mineiros no mês passado, também foi registrado quadro semelhante. Em BH, Kalil teria 7 contra 3 de Zema, numa avaliação de 1 a 10; na Grande BH, seria 6 a 4; já no interior, o placar se inverte, com a liderança do governador.
Será interessante então acompanhar o desempenho desses nomes daqui pra frente até o início da campanha eleitoral propriamente dita. O jogo está apenas sendo iniciado, ainda nos bastidores, antes de entrar em campo.
Para as demais pré-candidaturas, os sinais também são de advertência já que demonstram que não estão competitivos. Como o momento é pré-eleitoral, haverá tempo para planejar, manter ou reorientar os projetos políticos.
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Se alguém me mostrar uma única obra do governo Zema eu sou capaz de parar imaginar que a única coisa que ele fez foi pagar os salários dos funcionários a prestação
Ninguém ganha do governador Zema. Será eleito no primeiro turno. E mais, Kallil não será candidato, não vai largar dois anos de mandato na Prefeitura .