A popularidade que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, vem demonstrando nas pesquisas está incomodando e, ao que tudo indica, vai provocar um esvaziamento do seu ministério. Em Brasília, é dado como praticamente certo que a segurança pública, inclusive a Polícia Federal, sairá do guarda-chuva da Justiça e ganhará status de ministério.
Moro é pré-candidato à presidência da República e passa a ser um adversário de peso para o presidente Bolsonaro em 2022, em especial junto ao eleitorado de perfil mais à direita. O ministro tem dito que não é candidato e é apontado como um provável vice na chapa de Bolsonaro nas próximas eleições.
Os moristas avaliam, entretanto, que o cargo de vice não empolga Moro e afirmam que a musculatura que ele vem exibindo lhe garante cacife para ser cabeça de chapa.
Pesquisa que acaba de ser publicada pelo Datafolha mostra que o nível de confiança da população no ministro Sérgio Moro é de 33%, 11 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro. O mesmo instituto já havia mostrado, em dezembro, que a atuação de Moro é avaliada como ótima/boa por 53% dos brasileiros, contra 30% de Bolsonaro, uma diferença de 23 pontos percentuais.
Para ampliar ainda mais o seu capital político, Moro vem tentando capitalizar os números de redução da criminalidade exibidos pelo governo em 2019 – como, por exemplo, a queda no número de homicídios da ordem de 22%. Mesmo que esse desempenho, segundo especialistas, seja consequência das medidas adotadas pelo ex-presidente Michel Temer.
Na sua conta no Twitter (abaixo), Moro afirma, de forma irônica, e em resposta aos especialistas, que a queda no índice de criminalidade pode ser atribuída até mesmo ao Mago Merlin. O importante é que continuem caindo, diz ele.
A desenvoltura do ministro, porém, já começa a incomodar bolsonaristas e, ao que parece, até mesmo Bolsonaro. Melhor, portanto, é cortar logo um pouco suas asas. E retirar a segurança pública de Moro, uma de suas principais bandeiras, é parte dessa estratégia.
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Parem de tentar desmembrar jornaleco!
Midia porca e mentirosa. Querem desde 2019 criarem uma crise entre Bolsonaro e Moro que nunca existiu. Canalhas mil vezes!!
O "plano" da esquerda para o Brasil é fazer intrigas com os nomes dos Governantes. Bem característico do nível de maturidade e de inteligência deles. São patéticos.
por Ricardo Campos | publicado: 6/01/2020 - 15:19
Esse fulano ai em cima, que escreveu essa matéria vai passar vergonha. Só pode ser PTralha comunista.