O ditador russo Vladimir Putin nunca quis o bloco econômico Brasil, Rússia, China e África do Sul (Brics) como um projeto de oportunidades comerciais e desenvolvimento regional. Seu objetivo sempre foi o mesmo: fazer das parcerias trampolim para expandir as bases do Exército sob seu comando.
Aos poucos, o Brics foi sombreado pelas cores da diplomacia russa. Mas, claro, com o consentimento da China. O Brasil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amigo do ditador, diz amém, pois, é assim que o Partido dos Trabalhadores o quer.
No primeiro avanço, com algumas máscaras de bondosos, Putin e o ditador chinês, Xi Jinping, “incorporaram” como membros Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito. A Arábia Saudita ainda não respondeu ao convite, mas ocupa sua cadeira nas reuniões.
Para a 16ª Cúpula, em Kazan, na Rússia, encerrada na quinta (24/10) o ex-chefe da KGB (polícia secreta criada pela extinta União Soviética) convidou outros chefes de Governo de exceção. Aproveitou para tirar do bolso a lista de inclusão de outros 13 países na categoria “associados”. Maioria, por sinal, regimes de exceção. Putin preside o bloco até o final de dezembro.
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Da América Latina, serão “associados” Cuba e Bolívia. Num gesto para inglês ver, a Venezuela, do ditador Nicolás Maduro, e a Nicarágua, do também opressor Daniel Ortega, foram sacadas da lista. Putin teria, assim, atendido a pedidos do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O petista, que não viajou, em consequência de pancada na cabeça, na queda em banheiro do Alvorada, alegou que os dois países não seriam democracias. Perguntar não ofende: mas, sem gaguejar, Cuba seria democracia?
Putin atendeu ao veto com seu característico sorriso de sanguinário, carregado de debochado até na sombra. Pois, atender a Lula em nada atrapalha os planos de Moscou. Há uma década, por exemplo, a Rússia tem estacionados equipamentos de guerra e assessores militares na Venezuela.
Com Cuba, a aliança russa é herança da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS). Data do começo da dos anos da década de 1960. Por sua vez, a Nicarágua já está quase incorporando o russo como segunda língua oficial.
Na Bolívia, a operação russa foi bem encaminhada enquanto o bolivariano Hugo Chávez governava a Venezuela. Este tinha forte influência no país andino e tutorava o então presidente boliviano, Evo Morales.
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A lista de Putin incluiu Turquia, Indonésia, Nigéria, Vietnã, Argélia, Belarus, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia e Uganda.
Irã e Bielorrússia são velhos aliados de Moscou. E a Turquia é uma espécie de “centrão” na geopolítica internacional. O país é porta geográfica em duas mãos na rota Ocidente-Oriente. Os turcos integram a Organização do Tratado do Atlantico Norte (OTAN), núcleo de defesa militar ocidental, mantido pelos Estados Unidos e União Europeia. A Turquia, todavia, sempre aparece em quintal de negociatas da Rússia.
Putin vive a expectativa do emprego de tropas da Coreia do Norte contra a Ucrânia. Por certo, os coreanos, se cruzarem a fronteira ucraniana, utilizarão armas da patrona China. Na prática, então, será o primeiro teste real da OTAN comunista. Governo norte-coreano anunciou que enviará 10 mil soldados, até o final de dezembro.
Não se pode, porém, dizer que Lula seja um 100% o bobinho na corte do Brics. Mas é, sim, 100% um teleguiado dos radicais do PT, viúvas dos camaradas soviéticos. Por isso, com seus cinco pontos na cabeça, o chefe do Planalto não atacou Putin. Repetiu, por videoconferência, palavras duras do chefe da Turquia, Tayyip Erdogan, contra Israel. O governante turco acusou tropas israelenses de fazerem de Gaza um “cemitério de crianças”. Lula disse assim: “maior cemitério de crianças e mulheres do mundo“
Faltou ao petista, no entanto, mesma coragem para atacar, em igual tom, aquilo que a Rússia faz na Ucrânia. E sacou a velha ladainha atacou ao Conselho de Segurança da ONU. Putin e Jinping estão lá, mas, com certeza, não se importaram.
Lula reprisou outras defesas pelo caminho burro do confronto: quer que os países ricos paguem pela poluição e aquecimento global do planeta. Mais uma vez, poupou a Rússia com a sua guerra, que eleva as emissões de CO2.
Insiste em nova moeda, apostando no enfraquecimento do dólar norte-americano, a moeda forte do Ocidente. Ao mesmo tempo, todavia, quer compromisso dos desenvolvidos na casa das centenas dos bilhões de dólares, para despoluir o planeta em áreas dos países em desenvolvimento e pobres.
De concreto, em Kazan, um Brasil esteve representado nos limites do discurso lido do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Este, seguiu fiel ao script da cartilha do Governo Lula e, então, repassou os aplausos do PT à futura OTAN comunista de Putin!
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