Não é surpresa, mas até na Assembleia Legislativa de Minas o debate está rebaixado sobre a sucessão presidencial. Ali, alguns deputados continuam falando para suas bases de maneira submissa. Em vez de apontar os caminhos, são lideranças que seguem os liderados, mesmo que de forma controversa, irreal e retrógrada.
Alguns sobem à tribuna para pedir reflexão aos eleitores, sugerindo que pensem no futuro de seus filhos antes de decidir o voto numa prova explícita de descompromisso com eles. Apelam à liberação da maconha, ideologia de gênero e até fantasiam a sexualização de crianças para alarmar seus seguidores, ou ficarem em sintonia com eles.
São assuntos que não estão explicitados em nenhum programa de governo presidencial em discussão e em disputa. Aqui, prevalece apenas a guerra de narrativas nas quais o uso do nome de Deus em vão é a instância final.
A distopia reproduz a estratégia bolsonarista, de discutir o que quer para refazer uma realidade ou criar outra, que, num caso ou noutro, compõe o negacionismo em seu próprio favor.
O país está aí sofrendo mais um golpe em sua educação, em ataque explícito às universidades federais, para tapar buracos inconfessáveis. E o preço do leite, do feijão, da carne? Nada disso importa. Num debate rebaixado, preferem dizer que acreditam em Papai Noel e que vão correr da mula-sem-cabeça.
Sem ficar envergonhado, alguém ainda comemora o crescimento de conservadores no Legislativo. E também se arvora de ser defensor “da vida, da liberdade, da pátria e da propriedade” sem saber o que isso significa e sem conhecer a história recente brasileira. Ficando no tema religioso, Jesus Cristo tem que ter muita paciência com o ser humano que insiste em ser demasiada e equivocadamente de um jeito só, matando, se possível, quem pensa ou age diferente.
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