Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), preside votação da PEC, foto Waldemir Barreto/Agência Senado
Por 56 votos a 11, o Senado Federal aprovou, nesta quarta (5), a PEC que estende as novas regras de aposentadoria e pensões a servidores estaduais e municipais. É a chamada Proposta de Emenda à Constituição paralela à reforma da Previdência.
Sem a reforma da previdência, a situação financeira de alguns estados, como o de Minas Gerias, ficaria caótica. De acordo com previsão do governador Romeu Zema (NOVO), sem as mudança, o déficit de Minas com a previdência poderia chegar, em 2022, a R$ 78 bilhões.
Com a aprovação (ainda em 1º turno), fica criada a possibilidade de estados e municípios seguirem as mesmas regras aprovadas para os servidores federais. Após a aprovação em 2º turno no Senado, a matéria irá à apreciação da Câmara dos Deputados em dois turnos. Uma vez aprovada, cada Assembleia Legislativa estadual terá que confirmar a reforma.
De acordo com a PEC aprovada, estados e municípios poderão adotar integralmente a proposta por meio de lei ordinária. Poderão ainda rever a decisão por meio de projeto de lei, desde que feita a 180 dias do fim do mandato do governante.
De acordo com o texto, a aposentadoria será de 100% no caso do servidor com incapacidade por deficiência ou provocada por doença neurodegenerativa. Fica garantida a integralidade e paridade (reajustes iguais aos da ativa) do salário para aposentadoria dos policiais que ingressaram na carreira até 2003.
Haverá também a possibilidade de acúmulo de pensões quando existir dependente com deficiência intelectual, mental ou grave. O tempo de contribuição mínima para homens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho foi reduzido de 20 anos para 15 anos.
A expectativa é que a inclusão de Estados e municípios na reforma da Previdência cause economia de R$ 350 bilhões em 10 anos.
Ainda há destaques pendentes de votação. Depois de apreciados, a PEC precisa ser votada novamente, em 2º turno, precisando de ao menos 49 votos.
A PEC paralela faz alterações na reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso Nacional, que ainda espera a promulgação. A principal delas alcança Estados e municípios.
A criação do texto paralelo foi definida para evitar que a mudança atrasasse a tramitação da PEC oficial. Após a aprovação da PEC paralela levou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcar a promulgação do texto da reforma principal para a próxima 3ª feira (12).
Sem reforma da previdência dos Estados, situação financeira de Minas ficará caótica
Os últimos dias foram de turbulência na seara bolsonarista, com filhos trocando ofensas com o…
O site estreou, às 12h25 de 16/07/2019, como uma parceria exclusiva com o Portal UAI.…
Vira e mexe, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa MG) atropela princípios do…
O teatro armado por Trump, juntando política, tarifas e fake news, faz parecer ser retaliação…
No Brasil, se afirma sempre que o país tem excelentes leis e normas contra a…
O contrato entre a Vale S.A e a VLI Mutimodal S.A., que dá à VLI…
Ver Comentários
Tinha que ser todo mundo aposentar pelo INSS