Acionistas da estatal Companhia Energética de Brasília (CEB) farão AGE, dia 28/10, para criação da subsidiária integral CEB Iluminação Pública e Serviços S.A. A nova empresa terá capital social de R$ 100 mil, dividido em 100 ações ordinárias nominativas. Portanto, a decisão ocorre três meses após (17/7) o Governo do Distrito Federal, controlador 93,20% das ações ordinárias (com direito a voto) e 80,15% do capital total, promulgar a outorga da concessão.
O Governo do DF, ao criar uma nova estatal, caminha, então, em sentido oposto à tendência de saída da administração pública do setor energético.
Pelos próximos 30 anos, então, a CEB Iluminação será responsável pelo pelas áreas de planejamento, projetos e manutenção da iluminação pública. Essas funções, até aqui, são da responsabilidade da Secretaria de Obras e Infraestrutura, ficando a com função de simples executora.
A CEB é geradora de energia em hidrelétricas. Uma delas a UHE Queimado, na divisa Minas-Goiás, em consórcio com a CEMIG. A usina tem potência nominal instalada para 105 megawatts (MW).
CEB no vermelho
No balanço do 1S20, a CEB apresentou receita de venda dos serviços de R$ 1,295 bilhão, ou seja, inferior 1,1% comparada com o 1S19. Isso, portanto, refletiu no resultado final: saiu de um lucro de R$ 52,1 milhões, no 1S19, para prejuízo de R$ 47,3 milhões.
Com exceção para o ativo imobilizado, de R$ 1,637 bilhão (estável), a CEB fechou o balanço semestral baixas em rubricas relevantes para leitura do mercado ações: ativo total de R$ 3,444 milhões (-6,4%) e patrimônio líquido R$ 923,1 milhões (-7,7%).
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